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O legado de FHC

Estabilização da moeda. A inflação média, de 1995 a 2001, foi de 8,8% ao ano, segundo o IBGE. Consolidação da abertura comercial e conseqüente desenvolvimento de uma cultura empresarial com foco na produtividade e na competitividade. Encolhimento do Estado. Foram privatizadas 36 empresas estatais nos últimos sete anos. Saneamento dos bancos oficiais. De 15 bancos […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h25.

  • Estabilização da moeda. A inflação média, de 1995 a 2001, foi de 8,8% ao ano, segundo o IBGE.
  • Consolidação da abertura comercial e conseqüente desenvolvimento de uma cultura empresarial com foco na produtividade e na competitividade.
  • Encolhimento do Estado. Foram privatizadas 36 empresas estatais nos últimos sete anos.
  • Saneamento dos bancos oficiais. De 15 bancos estaduais, 11 foram vendidos e quatro aguardam ser privatizados.
  • Adoção do regime de câmbio flutuante.
  • Adoção do sistema de metas de inflação.
  • Implementação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Hoje, 94% dos municípios cumprem o limite de gastos com folha de pagamento imposto por lei (60% das receitas correntes líquidas). Dos 27 estados, apenas dois estão fora do limite.
  • A porcentagem de crianças fora da escola caiu de 18,2% para 3% entre 1992 e 2000. No mesmo período, a taxa de analfabetismo baixou de 18,3% para 10,2%.
  • A mortalidade infantil diminuiu de 47,8 por 1 000 nascimentos, em 1990, para 29,6 por 1 000, em 2000.
  • Os programas de transferência de renda do governo federal -- como o Bolsa-Escola -- vão distribuir cerca de 29,5 bilhões de reais em 2002 (quantia próxima do total que a União arrecada com o imposto de renda). O principal desafio do futuro presidente será enfrentar a síndrome do não-crescimento reportagem de capa
  • O crescimento da economia foi pífio. De 1995 a 2001, o PIB cresceu, em média, apenas 2,4%.
  • A taxa de juro continua teimosamente estacionada na casa de 18% ao mês, a maior do mundo.
  • Nos últimos nove anos, a carga tributária cresceu 9 pontos percentuais. Era equivalente a 25% do PIB em 1993 e saltou para 34,5% no ano passado.
  • Em agosto de 1994, logo após o lançamento do real, a dívida pública equivalia a 34,2% do PIB. Em junho deste ano, era de 58,6%.
  • Maior dependência do financiamento externo. O país precisa neste ano de 18 bilhões de dólares para cobrir o déficit em transações correntes e de outros 30 bilhões para pagar o serviço da dívida externa. Desse total, apenas 22,4 bilhões de dólares foram captados até junho.
  • O déficit global da previdência foi de 47,6 bilhões de reais no ano passado. Os privilégios permanecem. A massa de 20 milhões de beneficiários do INSS consome 75,3 bilhões

    de reais contra os 56,4 bilhões de reais destinados a apenas 3 milhões de inativos e pensionistas da administração pública.

  • Apesar da melhora em muitos indicadores sociais, o Brasil permanece entre os campeões mundiais de má distribuição de riqueza. Tomando como parâmetro o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da ONU, o país só está melhor que nações miseráveis como Serra Leoa e Suazilândia.
  • Veja também

  • Estabilização da moeda. A inflação média, de 1995 a 2001, foi de 8,8% ao ano, segundo o IBGE.
  • Consolidação da abertura comercial e conseqüente desenvolvimento de uma cultura empresarial com foco na produtividade e na competitividade.
  • Encolhimento do Estado. Foram privatizadas 36 empresas estatais nos últimos sete anos.
  • Saneamento dos bancos oficiais. De 15 bancos estaduais, 11 foram vendidos e quatro aguardam ser privatizados.
  • Adoção do regime de câmbio flutuante.
  • Adoção do sistema de metas de inflação.
  • Implementação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Hoje, 94% dos municípios cumprem o limite de gastos com folha de pagamento imposto por lei (60% das receitas correntes líquidas). Dos 27 estados, apenas dois estão fora do limite.
  • A porcentagem de crianças fora da escola caiu de 18,2% para 3% entre 1992 e 2000. No mesmo período, a taxa de analfabetismo baixou de 18,3% para 10,2%.
  • A mortalidade infantil diminuiu de 47,8 por 1 000 nascimentos, em 1990, para 29,6 por 1 000, em 2000.
  • Os programas de transferência de renda do governo federal -- como o Bolsa-Escola -- vão distribuir cerca de 29,5 bilhões de reais em 2002 (quantia próxima do total que a União arrecada com o imposto de renda). O principal desafio do futuro presidente será enfrentar a síndrome do não-crescimento reportagem de capa
  • O crescimento da economia foi pífio. De 1995 a 2001, o PIB cresceu, em média, apenas 2,4%.
  • A taxa de juro continua teimosamente estacionada na casa de 18% ao mês, a maior do mundo.
  • Nos últimos nove anos, a carga tributária cresceu 9 pontos percentuais. Era equivalente a 25% do PIB em 1993 e saltou para 34,5% no ano passado.
  • Em agosto de 1994, logo após o lançamento do real, a dívida pública equivalia a 34,2% do PIB. Em junho deste ano, era de 58,6%.
  • Maior dependência do financiamento externo. O país precisa neste ano de 18 bilhões de dólares para cobrir o déficit em transações correntes e de outros 30 bilhões para pagar o serviço da dívida externa. Desse total, apenas 22,4 bilhões de dólares foram captados até junho.
  • O déficit global da previdência foi de 47,6 bilhões de reais no ano passado. Os privilégios permanecem. A massa de 20 milhões de beneficiários do INSS consome 75,3 bilhões

    de reais contra os 56,4 bilhões de reais destinados a apenas 3 milhões de inativos e pensionistas da administração pública.

  • Apesar da melhora em muitos indicadores sociais, o Brasil permanece entre os campeões mundiais de má distribuição de riqueza. Tomando como parâmetro o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da ONU, o país só está melhor que nações miseráveis como Serra Leoa e Suazilândia.
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