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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h16.
Mesmo com o potencial agrícola do Brasil, entre variações do dólar e subsídios ao produtor do Primeiro Mundo, às vezes é mais negócio para a indústria de alimentos comprar lá fora o que precisa.
No ano passado, a importação de feijão, por exemplo, entrou até no debate entre os candidatos à Presidência, como se fosse fato recente. "O Brasil importar produtos agrícolas é um absurdo mesmo. Só que não é um absurdo novo", diz Flávio Roberto de França Jr., diretor da consultoria Safras & Mercado.
Nos últimos cinco anos, ficou perceptível que o aumento de produção diminuiu a necessidade de compras no exterior. As exceções são o milho (tanto a produção quanto a importação são praticamente iguais às de 1997) e o trigo (cujo aumento de produção não fez frente ao aumento do consumo.