Nowotny diz que BCE pode abandonar medidas não convencionais
Membro do concelho do Banco Central Europeu afirmou que não vê riscos inflacionários nem deflacionários no bloco
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2013 às 08h19.
Viena - O Banco Central Europeu ( BCE ) pode não precisar usar opções de política não convencionais para estimular a economia da zona do euro, afirmou nesta sexta-feira o membro do Conselho do banco Ewald Nowotny, acrescentando que não vê riscos inflacionários nem deflacionários.
O presidente do BCE, Mario Draghi, disse na quinta-feira que o banco tem uma série de opções à sua disposição além das taxas de juros, mas que as condições econômicas não justificam atualmente tais ações.
"Como Draghi sempre diz, nós temos opções na gaveta, e então vamos ver o que vamos pegar dela ou se é realmente necessário", disse Nowotny em Viena.
"Porque se tivermos, como esperamos, uma melhora econômica no segundo semestre do ano, isso irá mostrar quais medidas adicionais são necessárias, caso haja necessidade." Nowotny disse, no entanto, que há "riscos consideráveis" para essa previsão, que foi baseada em expectativas de exportações e demanda interna melhores.
Mas ele disse que não vê tendências desinflacionárias se espalhando a partir de países do sul da zona do euro para o bloco como um todo.
"Nós não vemos isso para a zona do euro como um todo", disse ele. "Nós não vemos para a zona do euro risco inflacionário nem desinflacionário." (Reportagem de Georgina Prodhan)
Viena - O Banco Central Europeu ( BCE ) pode não precisar usar opções de política não convencionais para estimular a economia da zona do euro, afirmou nesta sexta-feira o membro do Conselho do banco Ewald Nowotny, acrescentando que não vê riscos inflacionários nem deflacionários.
O presidente do BCE, Mario Draghi, disse na quinta-feira que o banco tem uma série de opções à sua disposição além das taxas de juros, mas que as condições econômicas não justificam atualmente tais ações.
"Como Draghi sempre diz, nós temos opções na gaveta, e então vamos ver o que vamos pegar dela ou se é realmente necessário", disse Nowotny em Viena.
"Porque se tivermos, como esperamos, uma melhora econômica no segundo semestre do ano, isso irá mostrar quais medidas adicionais são necessárias, caso haja necessidade." Nowotny disse, no entanto, que há "riscos consideráveis" para essa previsão, que foi baseada em expectativas de exportações e demanda interna melhores.
Mas ele disse que não vê tendências desinflacionárias se espalhando a partir de países do sul da zona do euro para o bloco como um todo.
"Nós não vemos isso para a zona do euro como um todo", disse ele. "Nós não vemos para a zona do euro risco inflacionário nem desinflacionário." (Reportagem de Georgina Prodhan)