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No Japão, restrições mais amplas por covid-19 elevam risco de recessão

O governo tem resistido aos apelos de alguns especialistas por restrições mais amplas, além das impostas em Tóquio, devido aos problemas econômicos que causariam

Japão: "Não há dúvida de que afetará o crescimento de janeiro a março", disse o ministro das Finanças, Taro Aso (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
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Reuters

Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 12h51.

Última atualização em 8 de janeiro de 2021 às 14h35.

O Japão está considerando prorrogar o estado de emergência da área metropolitana de Tóquio para outras regiões à medida que os casos de coronavírus aumentam, uma medida que pode elevar o risco de uma recessão dupla para a terceira maior economia do mundo.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, admitiu que as regras que entraram em vigor na região da capital na sexta-feira também podem ser necessárias em outras partes do país, conforme as infecções se espalham.

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O governo tem resistido aos apelos de alguns especialistas por restrições mais amplas, além das impostas em Tóquio, devido aos problemas econômicos que causariam.

Analistas e autoridades têm alertado que o estado de emergência limitado de um mês visando Tóquio e prefeituras vizinhas pode levar a uma contração no crescimento econômico no trimestre atual.

"Não há dúvida de que afetará o crescimento de janeiro a março", disse o ministro das Finanças, Taro Aso, a repórteres, quando questionado sobre o impacto econômico.

Outra contração em abril-junho, embora considerada improvável por enquanto, pode se tornar realidade se restrições mais amplas e mais longas forem necessárias para desacelerar a disseminação da Covid-19, dizem alguns analistas.

Isso empurraria o Japão para outra recessão, definida por dois trimestres consecutivos de contração econômica, após uma no primeiro semestre do ano passado.

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