Ao FT, analistas dizem que dólar deveria ficar em R$ 5
Para os ouvidos pelo FT, o elevado juro oferecido pela renda fixa brasileira e as intervenções do Banco Central mantêm a moeda no patamar atual
Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2016 às 08h09.
Londres - O jornal britânico Financial Times publica reportagem na edição impressa desta terça-feira em que discute o valor da moeda brasileira. A matéria destaca a avaliação de alguns analistas que entendem que o real deveria se desvalorizar ainda mais e citam como referência o preço de R$ 5 por dólar.
Diante da frágil situação econômica e com o segundo maior déficit público entre os grandes emergentes - atrás apenas da Arábia Saudita, a reportagem cita que parte do mercado entende que o dólar deveria "estar mais perto de R$ 5 do que de R$ 4".
O dólar fechou a sexta-feira a R$ 3,91. Para os ouvidos pelo FT, o elevado juro oferecido pela renda fixa brasileira e as intervenções do Banco Central mantêm a moeda nesse patamar.
Além dos problemas internos, a reportagem cita que a moeda brasileira também é bastante vulnerável e exposta à China. Uma desaceleração mais forte da segunda maior economia do mundo ou até mesmo o risco de um pouso forçado chinês poderiam, segundo os entrevistados, aumentar ainda mais a pressão sobre o real.
Londres - O jornal britânico Financial Times publica reportagem na edição impressa desta terça-feira em que discute o valor da moeda brasileira. A matéria destaca a avaliação de alguns analistas que entendem que o real deveria se desvalorizar ainda mais e citam como referência o preço de R$ 5 por dólar.
Diante da frágil situação econômica e com o segundo maior déficit público entre os grandes emergentes - atrás apenas da Arábia Saudita, a reportagem cita que parte do mercado entende que o dólar deveria "estar mais perto de R$ 5 do que de R$ 4".
O dólar fechou a sexta-feira a R$ 3,91. Para os ouvidos pelo FT, o elevado juro oferecido pela renda fixa brasileira e as intervenções do Banco Central mantêm a moeda nesse patamar.
Além dos problemas internos, a reportagem cita que a moeda brasileira também é bastante vulnerável e exposta à China. Uma desaceleração mais forte da segunda maior economia do mundo ou até mesmo o risco de um pouso forçado chinês poderiam, segundo os entrevistados, aumentar ainda mais a pressão sobre o real.