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Negociações continuam entre EUA e China pelo 2º dia, diz fonte

As reuniões comerciais em Pequim são as primeiras conversas presenciais desde que Trump e Xi Jinping estabelecendo uma trégua de 90 dias

EUA-China: a tensão comercial entre os países tem agitado os mercados financeiros globais (homas Peter-Pool/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 8 de janeiro de 2019 às 12h32.

Última atualização em 8 de janeiro de 2019 às 13h38.

Pequim - O segundo dias de negociações entre a China e os Estados Unidos em Pequim se estendeu até a noite desta terça-feira (no horário local), disse uma fonte com conhecimento sobre as reuniões, enquanto as duas maiores economias do mundo tentam resolver uma disputa comercial acirrada.

A fonte confirmou à Reuters que as negociações estavam "em andamento", mas poucos outros detalhes foram dados.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, falando em uma publicação no Twitter em Washington nesta terça-feira, reiterou sua declaração recente de que as conversas com a China estão indo bem, mas não deu outros detalhes.

As reuniões comerciais em Pequim são as primeiras conversas presenciais desde que Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, concordaram em dezembro com uma trégua de 90 dias em uma guerra comercial que tem agitado os mercados financeiros globais.

Na segunda-feira, o secretário do Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse que Pequim e Washington devem chegar a um acordo comercial com o qual "podemos conviver".

Ross disse que as questões comerciais imediatas seriam as mais fáceis de se resolver, enquanto as questões de fiscalização e reformas estruturais, como direitos de propriedade intelectual e acesso aos mercados, seriam as mais desafiadoras.

A equipe dos EUA, liderada pelo vice-representante do Comércio dos EUA, Jeffrey Gerrish, inclui secretários dos Departamentos de Agricultura, Comércio, Energia e Tesouro e autoridades de tais órgãos e da Casa Branca.

Mais cedo nesta terça-feira, a China aprovou a importação de cinco transgênicos geneticamente modificados, uma medida considerada um "gesto de boa vontade" por parte do setor agrícola norte-americano, que pode impulsionar as compras de grãos no exterior e aliviar a pressão dos Estados Unidos para a China abrir seus mercados para mais produtos agrícolas.

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