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Na Europa, sinais de crescimento aumentam otimismo

Empresários estão falando sobre sinais de que o pessimismo está diminuindo e sobre esperanças de que o crescimento está retornando

Notas e moedas de euro: zona do euro saiu de longa recessão no segundo trimestre (Damien Meyer/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 10h30.

Frankfurt - A Europa está se agitando em meio a sinais de melhora da economia.

Não importa se produzem papel para empacotar pêssegos, recrutam funcionários temporários para trabalhos de secretariado ou se trabalham no serviço pesado do fim da cadeia, lidando com o lixo que todas as empresas produzem, empresários estão falando sobre sinais de que o pessimismo está diminuindo e sobre esperanças de que o crescimento está retornando.

A zona do euro saiu de longa recessão no segundo trimestre e a pesquisa na semana passada do Índice dos Gerentes de Compras (PMI) --um guia de como as empresas veem o crescimento de seus negócios nos próximos meses-- parecem confirmar que a recuperação, embora hesitante, está começando a se firmar.

"Há certamente um otimismo crescente de que as coisas estão se recuperando na Europa", disse o diretor financeiro da Starwood Hotel and Resorts Worldwide, Vasant Prabhu.

A empresa, que administra o Sheraton e outras marcas de hotéis, informou que teve bom desempenho proveniente de turistas na Itália e Espanha e gerou mais receita com cada acomodação graças a uma escassez de abertura de novos hotéis.

Entre as multinacionais cujo trabalho é preencher os postos que as empresas começam a abriram conforme crescem, há um senso similar de estar na dianteira de uma mudança positiva na sorte.

"Os sinais positivos que surgiram durante o trimestre anterior persistiram no terceiro trimestre", disse o diretor executivo da USG People, Rob Zandbergen, ecoando comentários da rival Manpower.


O setor de alocação de pessoal é visto como um barômetro econômico, já que as empresas têm a tendência de contratar funcionários temporários primeiro, aguardando mais evidências de recuperação antes de realizarem a efetivação.

Zandberg disse que as empresas que lidam com logística e com a produção de bens semiacabados --tipicamente envolvidas nos estágios iniciais de produção antes que os produtos alcancem os consumidores finais-- estão tendo bom desempenho.

Outra empresa próxima ao funcionamento interno da indústria, a francesa de água e resíduos Suez Environment, informou que a melhora ainda está por vir --mas pelo menos as coisas parecem ter se estabilizado após um período de queda.

"Não estamos vendo uma recuperação da produção industrial, mas estamos entrando em uma fase de estabilização", disse o diretor financeiro da Suez, Jean-Marc Boursier, que vê correlação íntima entre a produção industrial e os volumes de resíduos que são produzidos.

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Não importa se produzem papel para empacotar pêssegos, recrutam funcionários temporários para trabalhos de secretariado ou se trabalham no serviço pesado do fim da cadeia, lidando com o lixo que todas as empresas produzem, empresários estão falando sobre sinais de que o pessimismo está diminuindo e sobre esperanças de que o crescimento está retornando.

A zona do euro saiu de longa recessão no segundo trimestre e a pesquisa na semana passada do Índice dos Gerentes de Compras (PMI) --um guia de como as empresas veem o crescimento de seus negócios nos próximos meses-- parecem confirmar que a recuperação, embora hesitante, está começando a se firmar.

"Há certamente um otimismo crescente de que as coisas estão se recuperando na Europa", disse o diretor financeiro da Starwood Hotel and Resorts Worldwide, Vasant Prabhu.

A empresa, que administra o Sheraton e outras marcas de hotéis, informou que teve bom desempenho proveniente de turistas na Itália e Espanha e gerou mais receita com cada acomodação graças a uma escassez de abertura de novos hotéis.

Entre as multinacionais cujo trabalho é preencher os postos que as empresas começam a abriram conforme crescem, há um senso similar de estar na dianteira de uma mudança positiva na sorte.

"Os sinais positivos que surgiram durante o trimestre anterior persistiram no terceiro trimestre", disse o diretor executivo da USG People, Rob Zandbergen, ecoando comentários da rival Manpower.


O setor de alocação de pessoal é visto como um barômetro econômico, já que as empresas têm a tendência de contratar funcionários temporários primeiro, aguardando mais evidências de recuperação antes de realizarem a efetivação.

Zandberg disse que as empresas que lidam com logística e com a produção de bens semiacabados --tipicamente envolvidas nos estágios iniciais de produção antes que os produtos alcancem os consumidores finais-- estão tendo bom desempenho.

Outra empresa próxima ao funcionamento interno da indústria, a francesa de água e resíduos Suez Environment, informou que a melhora ainda está por vir --mas pelo menos as coisas parecem ter se estabilizado após um período de queda.

"Não estamos vendo uma recuperação da produção industrial, mas estamos entrando em uma fase de estabilização", disse o diretor financeiro da Suez, Jean-Marc Boursier, que vê correlação íntima entre a produção industrial e os volumes de resíduos que são produzidos.

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