Moody's vê dificuldade para aéreas elevarem tarifas em 2014
Agência acredita que as empresas aéreas brasileiras podem ter dificuldades para elevar as tarifas e compensar a depreciação do real
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 15h41.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's acredita que as empresas aéreas brasileiras podem ter dificuldades para elevar as tarifas em 2014 e assim compensar a depreciação do Real ante o Dólar, em meio a um fraco aumento na demanda por passageiros.
Esse quadro, na avaliação da Moody's, é motivo de preocupação em relação ao crédito das empresas.
"O modesto crescimento de 1,4 por cento no mercado doméstico em 2013 é uma preocupação de crédito para as empresas aéreas brasileiras, pois sugere que estas companhias poderiam ter dificuldades em elevar tarifas para compensar a depreciação da moeda brasileira e a desaceleração econômica do país em 2014", afirmou a analista da Moody's Cristiane Spercel em relatório.
A agência acredita que, além do fraco crescimento da economia, uma queda nos gastos dos consumidores pode restringir o aumento da demanda aérea, apesar da expectativa de aumento do tráfego durante os jogos da Copa do Mundo de futebol.
"A continuidade do gerenciamento da capacidade e ajustes de tarifas permanecem importantes em 2014, conforme as empresas continuam a ver altos custos operacionais e financeiros da atual depreciação do Real", disse a Moody's.
Em 2013, as duas maiores empresas do país, Gol e TAM, do grupo Latam Airlines, reduziram suas ofertas de voos para fazer frente ao aumento de custos com câmbio e alta dos preços de combustíveis.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's acredita que as empresas aéreas brasileiras podem ter dificuldades para elevar as tarifas em 2014 e assim compensar a depreciação do Real ante o Dólar, em meio a um fraco aumento na demanda por passageiros.
Esse quadro, na avaliação da Moody's, é motivo de preocupação em relação ao crédito das empresas.
"O modesto crescimento de 1,4 por cento no mercado doméstico em 2013 é uma preocupação de crédito para as empresas aéreas brasileiras, pois sugere que estas companhias poderiam ter dificuldades em elevar tarifas para compensar a depreciação da moeda brasileira e a desaceleração econômica do país em 2014", afirmou a analista da Moody's Cristiane Spercel em relatório.
A agência acredita que, além do fraco crescimento da economia, uma queda nos gastos dos consumidores pode restringir o aumento da demanda aérea, apesar da expectativa de aumento do tráfego durante os jogos da Copa do Mundo de futebol.
"A continuidade do gerenciamento da capacidade e ajustes de tarifas permanecem importantes em 2014, conforme as empresas continuam a ver altos custos operacionais e financeiros da atual depreciação do Real", disse a Moody's.
Em 2013, as duas maiores empresas do país, Gol e TAM, do grupo Latam Airlines, reduziram suas ofertas de voos para fazer frente ao aumento de custos com câmbio e alta dos preços de combustíveis.