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Moody's rebaixa perspectiva de rating da Turquia

Segundo agência, mudança reflete a crescente pressão sobre financiamento externo por causa das incertezas políticas e da liquidez global mais fraca

Manifestantes protestam contra o governo em Ancara, na Turquia: turbulência política também coloca em dúvida as reformas estruturais (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 23h31.

São Paulo - A Moody's alterou a perspectiva sobre o rating soberano da Turquia para negativa, de estável. A nota continua em Baa3.

Segundo a agência de classificação de risco, a mudança na perspectiva reflete a crescente pressão sobre o financiamento externo por causa das incertezas políticas e da liquidez global mais fraca, o que tem prejudicando a confiança dos investidores estrangeiros e domésticos na economia turca.

Com um cenário de desaceleração econômica no curto prazo, a turbulência política também coloca em dúvida as reformas estruturais, aumentando a incerteza sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no médio prazo, alertou a Moody's.

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, está envolvido em escândalos de corrupção que já derrubaram quatro ministros. Em meio a fortes protestos, que se intensificaram desde dezembro do ano passado, Erdogan também tentou bloquear o acesso da população ao Twitter e ao YouTube.

No fim de março, o partido de Erdogan, Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), confirmou o favoritismo nas eleições municipais, em um pleito que foi contestado pela oposição na capital do país, Ancara. Para a Moody's, as tensões na arena política continuarão até pelo menos o primeiro semestre de 2015, quando ocorrerão as eleições parlamentares.

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Segundo a agência de classificação de risco, a mudança na perspectiva reflete a crescente pressão sobre o financiamento externo por causa das incertezas políticas e da liquidez global mais fraca, o que tem prejudicando a confiança dos investidores estrangeiros e domésticos na economia turca.

Com um cenário de desaceleração econômica no curto prazo, a turbulência política também coloca em dúvida as reformas estruturais, aumentando a incerteza sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no médio prazo, alertou a Moody's.

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, está envolvido em escândalos de corrupção que já derrubaram quatro ministros. Em meio a fortes protestos, que se intensificaram desde dezembro do ano passado, Erdogan também tentou bloquear o acesso da população ao Twitter e ao YouTube.

No fim de março, o partido de Erdogan, Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), confirmou o favoritismo nas eleições municipais, em um pleito que foi contestado pela oposição na capital do país, Ancara. Para a Moody's, as tensões na arena política continuarão até pelo menos o primeiro semestre de 2015, quando ocorrerão as eleições parlamentares.

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