Moody's elogia medidas de pagamento de dívida de estados
O Senado aprovou na última quarta-feira a redução das taxas de juros cobradas sobre o pagamento de dívidas de governos locais no Brasil
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2014 às 10h53.
São Paulo - A redução das taxas de juros cobradas sobre o pagamento de dívidas de governos locais no Brasil, aprovada pelo Senado na última quarta-feira, 5, é positiva para as notas de crédito de Estados e municípios do País, avaliou nesta segunda-feira, 10, a Moody's em relatório.
"Essas medidas, positivas para o crédito vão resultar em um cronograma acelerado de pagamento de dívida, que permite a Estados e municípios acertar dívidas com o governo federal antes do previsto e fortalecer sua posição fiscal bem mais cedo que sob as taxas de juros anteriores", comentou a agência de classificação de risco.
Segundo a Moody's, os principais beneficiários da decisão são os maiores devedores do governo, que incluem os Estados de São Paulo (que tem rating Baa2 pela Moody's, com perspectiva negativa), de Minas Gerais (BAA3, negativa), Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além da cidade de São Paulo. Os dois últimos Estados e a cidade não são classificadas pela Moody's.
As dívidas estaduais e municipais com o governo federal respondem por 79% de seu endividamento total e equivalem a 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, resultado de um acordo de ajuda federal e de reestruturação de dívidas que datam de 1997, disse a Moody's.
São Paulo - A redução das taxas de juros cobradas sobre o pagamento de dívidas de governos locais no Brasil, aprovada pelo Senado na última quarta-feira, 5, é positiva para as notas de crédito de Estados e municípios do País, avaliou nesta segunda-feira, 10, a Moody's em relatório.
"Essas medidas, positivas para o crédito vão resultar em um cronograma acelerado de pagamento de dívida, que permite a Estados e municípios acertar dívidas com o governo federal antes do previsto e fortalecer sua posição fiscal bem mais cedo que sob as taxas de juros anteriores", comentou a agência de classificação de risco.
Segundo a Moody's, os principais beneficiários da decisão são os maiores devedores do governo, que incluem os Estados de São Paulo (que tem rating Baa2 pela Moody's, com perspectiva negativa), de Minas Gerais (BAA3, negativa), Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além da cidade de São Paulo. Os dois últimos Estados e a cidade não são classificadas pela Moody's.
As dívidas estaduais e municipais com o governo federal respondem por 79% de seu endividamento total e equivalem a 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, resultado de um acordo de ajuda federal e de reestruturação de dívidas que datam de 1997, disse a Moody's.