Monti responsabiliza Alemanha e França por crise da dívida
O premiê italiano recordou que o Conselho Europeu decidiu não penalizar as duas principais economias do bloco, apesar dos déficits que superavam 3% do PIB
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2012 às 08h47.
Tóquio - O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, declarou nesta quarta-feira que a atitude da Alemanha e da França no início da década passada foi uma das causas da crise europeia de endividamento.
"Esta história começa em 2003, quando o euro ainda era um bebê. Na época, Alemanha e França eram os países que relaxaram com os déficits públicos e as dívidas", afirmou em Tóquio.
Monti, que substituiu o magnata Silvio Berlusconi em novembro para tentar salvar a terceira maior economia da Eurozona, ameaçada de ser arrastada pela crise da dívida , recordou que o Conselho Europeu decidiu não penalizar as duas principais economias do bloco.
"O Conselho Europeu, então dirigido pela Itália, que assumia a presidência, disse que, ao contrário da proposta da Comissão Europeia, não chamaria a atenção de Alemanha e França, apesar dos déficits que superavam 3% do Produto Interno Bruto", destacou.
Monti era na época o comissário europeu da Concorrência.
"Certamente, se o pai e a mãe da Eurozona não respeitam as regras, não se pode esperar que (países como) a Grécia faça isto", completou.
Tóquio - O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, declarou nesta quarta-feira que a atitude da Alemanha e da França no início da década passada foi uma das causas da crise europeia de endividamento.
"Esta história começa em 2003, quando o euro ainda era um bebê. Na época, Alemanha e França eram os países que relaxaram com os déficits públicos e as dívidas", afirmou em Tóquio.
Monti, que substituiu o magnata Silvio Berlusconi em novembro para tentar salvar a terceira maior economia da Eurozona, ameaçada de ser arrastada pela crise da dívida , recordou que o Conselho Europeu decidiu não penalizar as duas principais economias do bloco.
"O Conselho Europeu, então dirigido pela Itália, que assumia a presidência, disse que, ao contrário da proposta da Comissão Europeia, não chamaria a atenção de Alemanha e França, apesar dos déficits que superavam 3% do Produto Interno Bruto", destacou.
Monti era na época o comissário europeu da Concorrência.
"Certamente, se o pai e a mãe da Eurozona não respeitam as regras, não se pode esperar que (países como) a Grécia faça isto", completou.