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Ministros barraram grandes baixas contábeis por Petrobras

Petrobras divulgou na madrugada desta quarta-feira o balanço não auditado do terceiro trimestre de 2014 sem incluir baixas contábeis relacionadas à Lava Jato

Conselho da Petrobras, reunido na sexta-feira passada sem a presença de Mantega e Miriam, havia decidido oficializar as baixas contábeis (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 11h43.

Rio de Janeiro - Os ex-ministros Guido Mantega e Miriam Belchior , chairman e conselheira da Petrobras , pressionaram o colegiado, reunido na terça-feira, a não aceitar grandes baixas contábeis em ativos da estatal que poderiam ser percebidas como integralmente relacionadas às denúncias de corrupção na estatal, disse nesta quarta-feira uma fonte com conhecimento direto do assunto.

A Petrobras divulgou na madrugada desta quarta-feira o balanço não auditado do terceiro trimestre de 2014 sem incluir baixas contábeis relacionadas à corrupção apontada pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, frustrando expectativas de analistas e investidores.

O Conselho, reunido na sexta-feira passada sem a presença de Mantega e Miriam, havia decidido oficializar as baixas contábeis, mas os ex-ministros reverteram a decisão no longo e tenso encontro de terça, disse a fonte, que pediu para não ser identificada.

"Essencialmente, o governo não queria que as baixas contábeis fossem interpretadas como totalmente relacionadas à corrupção", disse a fonte à Reuters.

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O Conselho, reunido na sexta-feira passada sem a presença de Mantega e Miriam, havia decidido oficializar as baixas contábeis, mas os ex-ministros reverteram a decisão no longo e tenso encontro de terça, disse a fonte, que pediu para não ser identificada.

"Essencialmente, o governo não queria que as baixas contábeis fossem interpretadas como totalmente relacionadas à corrupção", disse a fonte à Reuters.

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