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Ministro diz torcer para que instabilidade não se agrave

"O mundo inteiro tem os olhos voltados na China. O Brasil já sente um pouco os efeitos da queda dos preços de commodities", disse Armando Monteiro

Ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro: "o mundo inteiro tem os olhos voltados na China" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2015 às 13h54.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento , Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse nesta terça-feira torcer para que o "viaduto de instabilidade" ligado à China não se agrave, apontando a forte correlação entre o menor crescimento chinês e os preços de importantes commodities para a pauta comercial brasileira.

"O mundo inteiro tem os olhos voltados na China. O Brasil já sente um pouco os efeitos da queda dos preços de commodities, que é reflexo da desaceleração na China", disse.

"Já perdemos este ano com efeito preço (de commodities) 12 bilhões de dólares comparado com os preços do ano passado", apontou o ministro, com relação ao período de janeiro a julho. "Só torço para que este viaduto de instabilidade não se agrave."

A China, que é a maior parceira comercial do Brasil, viu seu mercado acionário derreter na segunda-feira e nesta terça, num movimento que teve forte repercussão em diversas praças financeiras diante de temores de que um pouso forçado na segunda maior economia do mundo possa afetar diretamente o crescimento global.

O apetite chinês por matérias-primas como soja e minério de ferro sustenta boa parte da balança comercial brasileira, cujo superávit vem guiando nos últimos meses a redução do rombo nas transações correntes do país.

Nesta terça, o BC divulgou que o déficit nas contas externas do Brasil caiu 33,5 por cento em julho em relação ao mesmo mês de 2014, novamente ajudado pela balança comercial no azul diante da disparada do dólar ante o real.

Presente no mesmo evento que Monteiro, o secretário-executivo do ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, apontou nesta terça a chance de uma "grande mudança" no cenário econômico mundial, sendo que a expectativa do governo de voltar a crescer no último trimestre de 2015 ou nos primeiros três meses de 2016 pode ser alterada em função da situação na China.

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Brasília - O ministro do Desenvolvimento , Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse nesta terça-feira torcer para que o "viaduto de instabilidade" ligado à China não se agrave, apontando a forte correlação entre o menor crescimento chinês e os preços de importantes commodities para a pauta comercial brasileira.

"O mundo inteiro tem os olhos voltados na China. O Brasil já sente um pouco os efeitos da queda dos preços de commodities, que é reflexo da desaceleração na China", disse.

"Já perdemos este ano com efeito preço (de commodities) 12 bilhões de dólares comparado com os preços do ano passado", apontou o ministro, com relação ao período de janeiro a julho. "Só torço para que este viaduto de instabilidade não se agrave."

A China, que é a maior parceira comercial do Brasil, viu seu mercado acionário derreter na segunda-feira e nesta terça, num movimento que teve forte repercussão em diversas praças financeiras diante de temores de que um pouso forçado na segunda maior economia do mundo possa afetar diretamente o crescimento global.

O apetite chinês por matérias-primas como soja e minério de ferro sustenta boa parte da balança comercial brasileira, cujo superávit vem guiando nos últimos meses a redução do rombo nas transações correntes do país.

Nesta terça, o BC divulgou que o déficit nas contas externas do Brasil caiu 33,5 por cento em julho em relação ao mesmo mês de 2014, novamente ajudado pela balança comercial no azul diante da disparada do dólar ante o real.

Presente no mesmo evento que Monteiro, o secretário-executivo do ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, apontou nesta terça a chance de uma "grande mudança" no cenário econômico mundial, sendo que a expectativa do governo de voltar a crescer no último trimestre de 2015 ou nos primeiros três meses de 2016 pode ser alterada em função da situação na China.

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