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Ministro coreano questiona Mantega sobre alta do IPI

Jaewan Bahk, ministro de Finanças da Coreia do Sul, afirmou que a alta do IPI atingiu diretamente os veículos vendidos por aquele país

Guido Mantega, ministro da Fazenda (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 15h36.

Brasília - Em visita oficial ao Brasil, o ministro de Finanças da Coreia do Sul, Jaewan Bahk, questionou o ministro da Fazenda, Guido Mantega , sobre a alta no IPI de automóveis importados, que atingiu diretamente os veículos vendidos por aquele país, segundo informou o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Márcio Cozendey.

Segundo ele, Mantega respondeu que a medida deve ser lida como um convite para que os coreanos montem fábricas no Brasil, para aproveitar o mercado interno daqui, e reforçou que a iniciativa tem caráter temporário. O ministro brasileiro também disse que não pretende levar a medida a outros produtos, de acordo com o relato de Cozendey.

O secretário informou que os dois ministros trataram do comércio bilateral de forma mais geral. Nesse sentido, Cozendey lembrou que o comércio entre Brasil e Coreia do Sul nos últimos cinco anos cresceu três vezes e que, na reunião de hoje, também foi mencionado que o déficit comercial do Brasil com aquele país cresceu em torno de dez vezes.

Ele explicou que, seguindo o padrão da relação do Brasil com os países asiáticos, o Brasil concentra suas exportações à Coreia em produtos básicos, enquanto os coreanos têm uma pauta bem mais diversificada. Os ministros também discutiram questões relativas ao G-20, segundo Cozendey.

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Segundo ele, Mantega respondeu que a medida deve ser lida como um convite para que os coreanos montem fábricas no Brasil, para aproveitar o mercado interno daqui, e reforçou que a iniciativa tem caráter temporário. O ministro brasileiro também disse que não pretende levar a medida a outros produtos, de acordo com o relato de Cozendey.

O secretário informou que os dois ministros trataram do comércio bilateral de forma mais geral. Nesse sentido, Cozendey lembrou que o comércio entre Brasil e Coreia do Sul nos últimos cinco anos cresceu três vezes e que, na reunião de hoje, também foi mencionado que o déficit comercial do Brasil com aquele país cresceu em torno de dez vezes.

Ele explicou que, seguindo o padrão da relação do Brasil com os países asiáticos, o Brasil concentra suas exportações à Coreia em produtos básicos, enquanto os coreanos têm uma pauta bem mais diversificada. Os ministros também discutiram questões relativas ao G-20, segundo Cozendey.

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