Economia

Ministério das Cidades é o que mais sofre com corte nos investimentos

Os ministérios que mais sofreram com a redução de 6 bilhões de reais no orçamento de 2004 foram o de Cidades, o de Integração Nacional e o de Transportes. Cidades foi a pasta que sofreu o maior corte: dos 1,09 bilhão de reais que contava para investir em 2004, ficou com 284,7 milhões. A pasta […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h55.

Os ministérios que mais sofreram com a redução de 6 bilhões de reais no orçamento de 2004 foram o de Cidades, o de Integração Nacional e o de Transportes. Cidades foi a pasta que sofreu o maior corte: dos 1,09 bilhão de reais que contava para investir em 2004, ficou com 284,7 milhões.

A pasta de Transportes teve redução de 663,3 milhões de reais e sua receita para investimentos baixou para 1,82 bilhão. O Ministério da Integração Nacional, que tinha 1,1 bilhão de reais, ficou com menos da metade (514 milhões).

Ficaram livres do bloqueio de investimentos os ministérios da Saúde, Ciência e Tecnologia, Fazenda, Planejamento, Minas e Energia, Previdência, Relações Exteriores e Comunicações.

Uma das explicações do ministro do Planejamento, Guido Mantega, para a redução de recursos é que os parlamentares levaram em consideração um crescimento de 4% no PIB neste ano e o governo, por enquanto, projeta crescimento da economia de 3,5% para 2004.

Para as despesas correntes, a redução em relação ao que foi aprovado pelo Congresso foi de 3 bilhões de reais. O governo fica, portanto, com 51,5 bilhões de reais. Foram mantidos apenas os gastos dos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (5,48 bilhões), Ciência e Tecnologia (1,88 bilhão), além dos encargos financeiros da União (33 milhões).

As receitas disponíveis no orçamento caíram de 413,46 bilhões de reais para 406,05 bilhões de reais, 98,21% do autorizado pelo Congresso Nacional. O decreto prevê que a arrecadação de tributos e contribuições federais fiquem em 278,69 bilhões de reais, contra os 285,677 bilhões anteriores.

Mantega afirmou que se as receitas aumentarem, o governo dará prioridade para a liberação de investimentos.

Com informações da Agência Brasil.

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