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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h17.
O setor público consolidado acumulou superávit de 77,9 bilhões de reais até outubro, ou 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Com isso, está cumprida com folga a meta fiscal para 2004 combinada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) - de 71,5 bilhões de reais, ou 4,5% do PIB. A margem de 6,4 bilhões de reais, porém, deve ser consumida com pagamento de salários do funcionalismo e benefícios da previdência, maiores no fim do ano.
O cálculo divulgado hoje pelo Banco Central leva em consideração o resultado do governo central, anunciado ontem, mais o resultado dos governos estaduais e municipais e das empresas estatais. O desempenho isolado do governo central foi um superávit de 51 bilhões de reais, equivalente a 3,6% do PIB.
O mês de outubro contribuiu para o atingimento das metas com o FMI gerando um superávit primário de 8,2 bilhões de reais. Mas nos 12 meses encerrados em outubro, o déficit nominal foi de 2,87% do PIB. Ou seja, o esforço fiscal brasileiro ainda não é suficiente para pagar as obrigações da dívida de 945 bilhões de reais ou 53,7% do PIB. Os juros nominais pagos totalizaram 106,4 bilhões de reais, ou 7,6% do PIB.