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Merkel tem a chave para sanar crise grega, diz Varoufakis

"Merkel tem, enquanto representante do país mais importante (da UE), a chave em suas mãos. Espero que ela a utilize", disse ministro grego da Economia

O ministro grego das Finanças, Yanis Varoufakis: governo está "aberto a novas propostas" dos credores (AFP/ Emmanuel Dunand)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2015 às 13h08.

São Paulo - O ministro grego da Economia, Yanis Varoufakis, afirmou neste domingo que a chanceler alemã, Angela Merkel , "tem a chave" para resolver a crise grega, em entrevista ao jornal alemão Bild.

"Os chefes de governo da União Europeia devem agir. Entre eles, Merkel tem, enquanto representante do país mais importante, a chave em suas mãos. Espero que ela a utilize", afirmou o ministro, garantindo que seu governo está "aberto a novas propostas" dos credores após o fracasso das negociações de sábado em Bruxelas.

Os ministros da Economia da zona do euro recusaram prolongar em uma semana o programa de ajuda em curso, que expira na terça-feira 30 de junho. O governo grego quer organizar para o 5 de julho um referendo sobre a proposta de seus credores (BCE, FMI e Comissão europeia), a que impõe reformas e cortes orçamentários em troca de um resgate, e recomenda votar "não".

"Mas as instituições apresentaram novas propostas e essas foram muito melhores do que na quinta-feira. Poderíamos a qualquer momento mudar nossa recomendação e propor aos eleitores aceitá-las", disse o ministro da Economia grego ao jornal alemão Bild em uma entrevista que deve ser publicada integralmente na segunda-feira, mas que teve algumas partes divulgadas neste domingo.

O governo de Alexis Tsipras, que chegou ao poder por uma mensagem anti-austeridade, rejeita principalmente uma reforma das aposentadorias pedida pelos credores.

Os gregos, e em particular Varoufakis, têm passado a bola para Merkel, que participa pessoalmente das negociações nas últimas semanas, tratando diretamente com Tsipras.

A chanceler alemã, contudo, quer a qualquer custo evitar a implosão da zona do euro e da União Europeia. Ela também tem que prestar contas a um eleitorado que quer cada vez menos ajudar a Grécia, que já recebeu 200 bilhões de euros de empréstimos garantidos por seus sócios europeus e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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São Paulo - O ministro grego da Economia, Yanis Varoufakis, afirmou neste domingo que a chanceler alemã, Angela Merkel , "tem a chave" para resolver a crise grega, em entrevista ao jornal alemão Bild.

"Os chefes de governo da União Europeia devem agir. Entre eles, Merkel tem, enquanto representante do país mais importante, a chave em suas mãos. Espero que ela a utilize", afirmou o ministro, garantindo que seu governo está "aberto a novas propostas" dos credores após o fracasso das negociações de sábado em Bruxelas.

Os ministros da Economia da zona do euro recusaram prolongar em uma semana o programa de ajuda em curso, que expira na terça-feira 30 de junho. O governo grego quer organizar para o 5 de julho um referendo sobre a proposta de seus credores (BCE, FMI e Comissão europeia), a que impõe reformas e cortes orçamentários em troca de um resgate, e recomenda votar "não".

"Mas as instituições apresentaram novas propostas e essas foram muito melhores do que na quinta-feira. Poderíamos a qualquer momento mudar nossa recomendação e propor aos eleitores aceitá-las", disse o ministro da Economia grego ao jornal alemão Bild em uma entrevista que deve ser publicada integralmente na segunda-feira, mas que teve algumas partes divulgadas neste domingo.

O governo de Alexis Tsipras, que chegou ao poder por uma mensagem anti-austeridade, rejeita principalmente uma reforma das aposentadorias pedida pelos credores.

Os gregos, e em particular Varoufakis, têm passado a bola para Merkel, que participa pessoalmente das negociações nas últimas semanas, tratando diretamente com Tsipras.

A chanceler alemã, contudo, quer a qualquer custo evitar a implosão da zona do euro e da União Europeia. Ela também tem que prestar contas a um eleitorado que quer cada vez menos ajudar a Grécia, que já recebeu 200 bilhões de euros de empréstimos garantidos por seus sócios europeus e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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