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Mercados ofuscam dados de emprego nos EUA

Em momentos mais calmos, o relatório de emprego dos EUA seria o melhor e último indicador econômico para o Fed decidir se eleva a taxa de juros

Prédio do Federal Reserve em Washington, Estados Unidos (Gary Cameron/Files/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 21h53.

Nova York - Em momentos mais calmos, o relatório de emprego dos Estados Unidos a ser publicado na sexta-feira seria o melhor e último indicador econômico para o Federal Reserve decidir se eleva a taxa de juros neste mês pela primeira vez em quase uma década.

Mas os mercados financeiros mundiais não estão nada calmos recentemente e, por isso, tornaram-se determinantes para os membros do banco central dos Estados Unidos decidirem se apertam a política monetária em 17 de setembro pela primeira vez desde 2006.

De acordo com autoridades do Fed e outros economistas, o crescimento do emprego e do salário para agosto teria provavelmente que ser particularmente forte para que o Fed aja este mês, enquanto as fortes variações recentes nos mercados de ações, títulos e moedas teriam que se dissipar.

"Por causa da volatilidade, será necessário um relatório (de emprego) ainda mais forte para fazê-los subir (os juros)", disse o economista sênior do Standard Chartered Bank Thomas Costerg.

"Um relatório mediano pode não ser suficiente se os mercados continuarem assim." Economistas consultados pela Reuters esperam que a economia norte-americano tenha criado 220 mil novas vagas fora do setor agrícola no mês passado, dando continuidade à robusta taxa de criação de empregos dos últimos cinco anos, enquanto a expectativa para os ganhos médios por hora é de que tenham subido, como em julho, apenas 0,2 por cento.

Uma criação de vagas perto de 300 mil colocaria pressão sobre o Fed para elevar a taxa de juros imediatamente, disse Costerg, acrescentando que as pressões salariais serão muito mais vitais do que o normal para a esperada decisão de política monetária de setembro.

Isso porque as autoridades do Fed estão preocupadas não com a resiliência do mercado de trabalho, mas com a possibilidade de que a inflação, que tem ficado abaixo da meta de 2,0 por cento há alguns anos, não suba em breve sem aumentos salariais.

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Mas os mercados financeiros mundiais não estão nada calmos recentemente e, por isso, tornaram-se determinantes para os membros do banco central dos Estados Unidos decidirem se apertam a política monetária em 17 de setembro pela primeira vez desde 2006.

De acordo com autoridades do Fed e outros economistas, o crescimento do emprego e do salário para agosto teria provavelmente que ser particularmente forte para que o Fed aja este mês, enquanto as fortes variações recentes nos mercados de ações, títulos e moedas teriam que se dissipar.

"Por causa da volatilidade, será necessário um relatório (de emprego) ainda mais forte para fazê-los subir (os juros)", disse o economista sênior do Standard Chartered Bank Thomas Costerg.

"Um relatório mediano pode não ser suficiente se os mercados continuarem assim." Economistas consultados pela Reuters esperam que a economia norte-americano tenha criado 220 mil novas vagas fora do setor agrícola no mês passado, dando continuidade à robusta taxa de criação de empregos dos últimos cinco anos, enquanto a expectativa para os ganhos médios por hora é de que tenham subido, como em julho, apenas 0,2 por cento.

Uma criação de vagas perto de 300 mil colocaria pressão sobre o Fed para elevar a taxa de juros imediatamente, disse Costerg, acrescentando que as pressões salariais serão muito mais vitais do que o normal para a esperada decisão de política monetária de setembro.

Isso porque as autoridades do Fed estão preocupadas não com a resiliência do mercado de trabalho, mas com a possibilidade de que a inflação, que tem ficado abaixo da meta de 2,0 por cento há alguns anos, não suba em breve sem aumentos salariais.

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