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Mercado vê menos inflação em 2016 e 2017, mostra Focus

A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira mostrou que os economistas consultados passaram a ver a Selic a 11,75% no final de 2017

Cliente em supermercado: O Top 5, grupo que mais acerta as projeções, prevê a Selic a 13,38 ao final deste ano e a 12,25% em 2017 (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 10h01.

São Paulo - A perspectiva para a taxa básica de juros no final de 2017 foi reduzida pela segunda vez consecutiva, na sequência de novas reduções nas projeções para a inflação tanto para 2016 quanto para o próximo ano.

A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira mostrou que os economistas consultados passaram a ver a Selic a 11,75% no final de 2017, contra 12% na pesquisa anterior.

Para este ano, não houve alteração na perspectiva de que a taxa básica de juros encerrará a 13,25%.

O Top 5, grupo que mais acerta as projeções, prevê a Selic a 13,38 ao final deste ano e a 12,25% em 2017.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária ( Copom ) do BC manteve a Selic em 14,25% como esperado, numa decisão unânime pela primeira vez desde outubro, o que foi considerado por especialistas como indício de que abre caminho para cortes mais à frente este ano apesar de ter reforçado que as expectativas de inflação seguem elevadas.

O Focus, que ouve centena de economistas semanalmente, mostrou ainda que a expectativa para a alta do IPCA neste ano caiu 0,04 ponto percentual, a 6,94%, na oitava semana de redução.

Mesmo que a conta venha diminuindo, ainda está acima do teto da meta do governo, de 4,5% com tolerância de 2 pontos percentuais.

Em relação ao ano que vem, as contas apontam para avanço do IPCA de 5,72%, contra 5,80% antes, dentro da meta do período, de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto.

Ajudam no alívio da inflação as perspectivas mais baixas para o dólar, de 3,72 reais neste ano e 3,91 reais em 2017, contra 3,80 e 4,00 reais respectivamente na pesquisa anterior.

Já para a economia, as estimativas apontam contração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 de 3,89%, contra queda de 3,88% anteriormente. Para 2017, a projeção melhorou, com expansão de 0,40%, sobre 0,30% no levantamento passado.

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São Paulo - A perspectiva para a taxa básica de juros no final de 2017 foi reduzida pela segunda vez consecutiva, na sequência de novas reduções nas projeções para a inflação tanto para 2016 quanto para o próximo ano.

A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira mostrou que os economistas consultados passaram a ver a Selic a 11,75% no final de 2017, contra 12% na pesquisa anterior.

Para este ano, não houve alteração na perspectiva de que a taxa básica de juros encerrará a 13,25%.

O Top 5, grupo que mais acerta as projeções, prevê a Selic a 13,38 ao final deste ano e a 12,25% em 2017.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária ( Copom ) do BC manteve a Selic em 14,25% como esperado, numa decisão unânime pela primeira vez desde outubro, o que foi considerado por especialistas como indício de que abre caminho para cortes mais à frente este ano apesar de ter reforçado que as expectativas de inflação seguem elevadas.

O Focus, que ouve centena de economistas semanalmente, mostrou ainda que a expectativa para a alta do IPCA neste ano caiu 0,04 ponto percentual, a 6,94%, na oitava semana de redução.

Mesmo que a conta venha diminuindo, ainda está acima do teto da meta do governo, de 4,5% com tolerância de 2 pontos percentuais.

Em relação ao ano que vem, as contas apontam para avanço do IPCA de 5,72%, contra 5,80% antes, dentro da meta do período, de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto.

Ajudam no alívio da inflação as perspectivas mais baixas para o dólar, de 3,72 reais neste ano e 3,91 reais em 2017, contra 3,80 e 4,00 reais respectivamente na pesquisa anterior.

Já para a economia, as estimativas apontam contração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 de 3,89%, contra queda de 3,88% anteriormente. Para 2017, a projeção melhorou, com expansão de 0,40%, sobre 0,30% no levantamento passado.

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