de O mercado reduziu, pela quarta vez consecutiva, a expectativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2006. De acordo com pesquisa semanal realizada pelo Banco Central (BC) divulgada nesta segunda-feira (26/6), as instituições financeiras acreditam que o índice registrará ao fim do ano uma alta de 4,04% nos preços. Há quatro semanas, a aposta era de 4,32%.

O corte atingiu também a projeção para o IPCA em junho - de uma inflação de 0,15% para uma deflação de 0,05% - e a registrada para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) - de 3,04% na leitura da semana anterior para 3,02% nesta semana.

Já os índices mais sensíveis ao câmbio continuaram em trajetória de alta. A expectativa é de que o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) e o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), ambos reajustados para cima por três vezes seguidas, cheguem a 3,40% e 3,41% em 2006, respectivamente. Subiu também ligeiramente a previsão para o valor do dólar no fim do ano: de 2,24 reais para 2,25 reais.

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa se manteve em 3,60%. O mercado também não alterou as expectativas para a taxa básica de juros brasileira. De acordo com o relatório do BC, a Selic, hoje em 15,25% ao ano, deve sofrer um corte de 0,5 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária, marcada para 18 e 19 de julho. No ano, espera-se que a taxa fique em 14,50% ao ano.