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Mercado: nada previsto, além de boatos

O mercado não espera um fechamento tumultuado da semana para esta sexta-feira (05/07). Sem fundamentos a serem anunciados, com as bolsas americanas funcionando apenas pela manhã e às vésperas do feriado de 9 de julho em São Paulo, tudo indica que o câmbio mantenha a tendência de queda, iniciada há dois dias, e a Bolsa […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.

O mercado não espera um fechamento tumultuado da semana para esta sexta-feira (05/07). Sem fundamentos a serem anunciados, com as bolsas americanas funcionando apenas pela manhã e às vésperas do feriado de 9 de julho em São Paulo, tudo indica que o câmbio mantenha a tendência de queda, iniciada há dois dias, e a Bolsa de Valores de São Paulo se mantenha estável em leve alta. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 0,18%. O dólar caiu 0,34% e encerrou o dia cotado a 2,85 reais.

Depois que o Banco Central iniciou intervenção diária no mercado de câmbio desde quarta-feira foram injetados pelo governo 100 milhões de dólares por dia --, esperava-se melhores resultados para ontem. Entretanto, a recuperação do real está sendo retardada por pelo menos dois motivos: no cenário internacional, as ameaças de ataques terroristas aos Estados Unidos durante o feriado da independência daquele país. Ontem, houve um incidente no aeroporto de Los Angeles em que um atirador foi confundido com um terrorista.

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No Brasil, o que segurou a recuperação da moeda nacional foi, mais uma vez, um fato político. A atenção do mercado está voltada aos boatos que apontam crescimento do candidato Ciro Gomes (PPS/PTB), que, de acordo com as especulações, estaria se aproximando perigosamente do governista José Serra (PSDB/PMDB).

O interessante é que o mercado deu pouca relevância ao fato do candidato Serra ter dado sinais, nas pesquisas anteriores, de que estaria se consolidando na segunda posição e garantindo sua ida ao segundo turno contra Lula, mas demonstrou inquietação quando hipoteticamente essa hipótese passou, em tese, a correr riscos , afirmam os analistas do Lloyds TSB. Para eles, esse é um exemplo concreto de como o mercado despreza notícias boas, e dá um peso grande ao que pode ser ruim.

Neste final de semana serão divulgadas pesquisas de intenção de votos de três institutos importantes: Datafolha, IBOPE e Vox Populi.

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