Mercado
Quase no vermelho A atividade empresarial no Brasil sofreu mais um ano de queda de resultados. Para receitas de 346 bilhões de dólares, o lucro somado pelas 500 maiores empresas do país em 2002 ficou em apenas 1,7 bilhão de dólares. O resultado só não foi pior que o prejuízo de 2,7 bilhões amargado em […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h58.
Quase no vermelho
A atividade empresarial no Brasil sofreu mais um ano de queda de resultados. Para receitas de 346 bilhões de dólares, o lucro somado pelas 500 maiores empresas do país em 2002 ficou em apenas 1,7 bilhão de dólares. O resultado só não foi pior que o prejuízo de 2,7 bilhões amargado em 1999, quando mudou o regime cambial. Com ganho tão reduzido, as empresas assinalaram uma rentabilidade do patrimônio de apenas 0,8%, índice que também foi superior apenas ao 1,3% negativo de 1999. Nesse quadro, algumas empresas se saíram muito pior que a média. Foi o caso da Cesp, do setor de energia, da BCP, de telefonia celular, e da montadora francesa Renault -- as três lideraram a lista dos maiores prejuízos por empresa em 2002. Por outro lado, com a alta internacional do preço do petróleo e com a disparada do câmbio, a Petrobras manteve os ganhos nas alturas: fechou o balanço com quase 2,7 bilhões de dólares de lucro. Outras empresas que conseguiram lucrar bem no país em 2002 foram as operadoras de telefonia fixa, Telefônica, Telemar e Brasil Telecom. Elas ocuparam respectivamente o segundo, o terceiro e o quinto lugar no ranking de lucros das 500 maiores.
Quase no vermelho
A atividade empresarial no Brasil sofreu mais um ano de queda de resultados. Para receitas de 346 bilhões de dólares, o lucro somado pelas 500 maiores empresas do país em 2002 ficou em apenas 1,7 bilhão de dólares. O resultado só não foi pior que o prejuízo de 2,7 bilhões amargado em 1999, quando mudou o regime cambial. Com ganho tão reduzido, as empresas assinalaram uma rentabilidade do patrimônio de apenas 0,8%, índice que também foi superior apenas ao 1,3% negativo de 1999. Nesse quadro, algumas empresas se saíram muito pior que a média. Foi o caso da Cesp, do setor de energia, da BCP, de telefonia celular, e da montadora francesa Renault -- as três lideraram a lista dos maiores prejuízos por empresa em 2002. Por outro lado, com a alta internacional do preço do petróleo e com a disparada do câmbio, a Petrobras manteve os ganhos nas alturas: fechou o balanço com quase 2,7 bilhões de dólares de lucro. Outras empresas que conseguiram lucrar bem no país em 2002 foram as operadoras de telefonia fixa, Telefônica, Telemar e Brasil Telecom. Elas ocuparam respectivamente o segundo, o terceiro e o quinto lugar no ranking de lucros das 500 maiores.