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Mercado já reconhece mudanças trazidas por Levy, diz Esteves

"Minha visão é muito positiva, e está começando a se configurar um cenário de uma disciplina fiscal maior", afirmou o executivo

André Esteves: "o ministro Levy começou muito bem, as medidas anunciadas nesses últimos 30 dias são simples e fáceis de executar e de entender", disse (Lailson Santos/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 14h07.

Davos, Suíça - O principal executivo do Banco Pactual, André Esteves , disse nesta quarta-feira, 22, em Davos, na Suíça, que os mercados financeiros estão no estágio inicial de reconhecer as mudanças positivas trazidas pela nova equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy , que também está participando do Fórum Econômico Mundial.

"Minha visão é muito positiva, e está começando a se configurar um cenário de uma disciplina fiscal maior e eu acho que os mercados estão começando, estão no estágio inicial, de reconhecer uma mudança nessa direção", disse Esteves, depois de participar como um dos debatedores de um painel sobre as mudanças globais no setor bancário esta manhã em Davos.

Para Esteves, "o ministro Levy começou muito bem, as medidas anunciadas nesses últimos 30 dias são simples e fáceis de executar e de entender, tanto na área de otimização de custos quanto na de aumento de receita, culminando com as quatro medidas desta semana".

No painel e na rápida entrevista, o executivo elogiou a força das instituições dos países emergentes, com ênfase no Brasil. É nesta ótica que ele vê os desdobramentos do escândalo da Petrobras.

"Eu enfatizei aqui a força das nossas instituições; acho que o Brasil está dando um exemplo de independência e as apurações estão sendo feitas com serenidade e tranquilidade - sinceramente, no longo prazo é até positivo para o País".

Em relação aos muitos riscos econômicos, financeiros e geopolíticos que vêm sendo discutidos em Davos, e que poderiam pôr em risco o sucesso da nova gestão da política econômica brasileira, Esteves afirmou que "pode haver um mundo um pouco mais hostil financeiramente, ou um pouco menos, mas se a gente andar na direção certa, o nosso destino e o nosso sucesso só depende da gente".

O executivo disse também que deve ser concluída no terceiro trimestre a aquisição pelo BTG Pactual da BSI (gestora de recursos baseada na Suíça, pertencente à Generali, adquirida por 1,5 bilhão de francos suíços).

"Foi a maior aquisição bancária no mundo no ano passado", ele frisou.

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"Minha visão é muito positiva, e está começando a se configurar um cenário de uma disciplina fiscal maior e eu acho que os mercados estão começando, estão no estágio inicial, de reconhecer uma mudança nessa direção", disse Esteves, depois de participar como um dos debatedores de um painel sobre as mudanças globais no setor bancário esta manhã em Davos.

Para Esteves, "o ministro Levy começou muito bem, as medidas anunciadas nesses últimos 30 dias são simples e fáceis de executar e de entender, tanto na área de otimização de custos quanto na de aumento de receita, culminando com as quatro medidas desta semana".

No painel e na rápida entrevista, o executivo elogiou a força das instituições dos países emergentes, com ênfase no Brasil. É nesta ótica que ele vê os desdobramentos do escândalo da Petrobras.

"Eu enfatizei aqui a força das nossas instituições; acho que o Brasil está dando um exemplo de independência e as apurações estão sendo feitas com serenidade e tranquilidade - sinceramente, no longo prazo é até positivo para o País".

Em relação aos muitos riscos econômicos, financeiros e geopolíticos que vêm sendo discutidos em Davos, e que poderiam pôr em risco o sucesso da nova gestão da política econômica brasileira, Esteves afirmou que "pode haver um mundo um pouco mais hostil financeiramente, ou um pouco menos, mas se a gente andar na direção certa, o nosso destino e o nosso sucesso só depende da gente".

O executivo disse também que deve ser concluída no terceiro trimestre a aquisição pelo BTG Pactual da BSI (gestora de recursos baseada na Suíça, pertencente à Generali, adquirida por 1,5 bilhão de francos suíços).

"Foi a maior aquisição bancária no mundo no ano passado", ele frisou.

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