Exame Logo

Mercado derruba projeção para inflação pela sexta vez

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central apostam que IPCA ficará em 3,81% ao fim de 2006

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h29.

Estimulado pela deflação de 0,21% registrada em junho, o mercado reduziu sua previsão para a alta dos preços em 2006 pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como referência pelo governo. De acordo com pesquisa semanal realizada pelo Banco Central (BC), a previsão para a taxa acumulada no ano caiu para 3,81% na apuração da última sexta-feira (7/7), frente à expectativa de 3,98% registrada na leitura anterior, de 30 de junho.

Esta é a sexta redução consecutiva que o mercado promove na expectativa de inflação para o ano - há quatro semanas, a previsão para o índice oficial era de 4,22%. Nos seis primeiros meses do ano, o IPCA mostra uma inflação de 1,54%, metade da taxa aferida no mesmo período do ano passado. Para julho, a previsão dos analistas consultados pelo BC continua sendo de alta de 0,30% nos preços..

O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) também teve a previsão para 2006 reduzida: de 2,91% para 2,50%.

Veja também

Os índices mais sensíveis ao câmbio, no entanto, tiveram suas projeções para o ano reajustadas para cima. O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) deve encerrar o ano em 3,61%, de acordo com a pesquisa, e não mais em 3,45%, como previsto pelas instituições na última semana de junho. Pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a expectativa para a inflação passou de 3,69% para 3,72%. A estimativa para o valor do dólar ao fim de 2006 mostrou ligeira redução: de 2,24 reais para 2,23 reais.

Para a taxa básica de juros, a Selic, a projeção permanece no patamar de 14,75% ao ano ao fim de julho, o que significa que o mercado ainda espera o anúncio de um corte de 0,50 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para 18 e 19 de julho. A taxa esperada para o fim do ano, no entanto, caiu em relação à leitura anterior da pesquisa, de 14,38% para 14,25%.

Para o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro, a projeção permanece há cinco semanas em 3,60%.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame