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Medo de perder emprego aumenta 5,4%, mostra pesquisa da CNI

Na comparação com junho do ano passado, o indicador registrou alta de 36,8%. Se o recorte for entre dezembro e março, o aumento ficou em 32,1%

De acordo com a CNI, os indicadores mostram que as expectativas da população em relação ao mercado de trabalho “continuam se deteriorando" (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2015 às 13h25.

O medo do brasileiro de perder o emprego aumentou 5,4 por cento no mês de junho, na comparação com março, atingindo o maior nível desde setembro de 1999.

É o que aponta a pesquisa Índice de Medo do Desemprego (IMD), divulgada hoje (3) pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ).

Na comparação com junho do ano passado, o indicador registrou alta de 36,8%. Se o recorte for entre dezembro e março, o aumento ficou em 32,1%.

De acordo com a CNI, os indicadores mostram que as expectativas da população em relação ao mercado de trabalho “continuam se deteriorando".

Outro estudo, o Índice de Satisfação com a Vida (ISV) mostra uma melhora de 1% na comparação com março. A CNI, no entanto, considera a melhora "insuficiente" para reverter a tendência de queda que vem sendo verificada.

Se comparado a junho de 2014, este mesmo índice apresenta um recuo de 7,3%.

"Os indicadores refletem o aprofundamento da crise, ou seja, uma maior dificuldade de conseguir um emprego, e inflação alta", afirmou o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre 18 e 21 de junho de 2015.

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É o que aponta a pesquisa Índice de Medo do Desemprego (IMD), divulgada hoje (3) pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ).

Na comparação com junho do ano passado, o indicador registrou alta de 36,8%. Se o recorte for entre dezembro e março, o aumento ficou em 32,1%.

De acordo com a CNI, os indicadores mostram que as expectativas da população em relação ao mercado de trabalho “continuam se deteriorando".

Outro estudo, o Índice de Satisfação com a Vida (ISV) mostra uma melhora de 1% na comparação com março. A CNI, no entanto, considera a melhora "insuficiente" para reverter a tendência de queda que vem sendo verificada.

Se comparado a junho de 2014, este mesmo índice apresenta um recuo de 7,3%.

"Os indicadores refletem o aprofundamento da crise, ou seja, uma maior dificuldade de conseguir um emprego, e inflação alta", afirmou o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre 18 e 21 de junho de 2015.

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