Mapa do Desenvolvimento do Rio prevê ações até 2025
O propósito é “fazer do Rio de Janeiro o melhor estado com ambiente de negócios do Brasil”, disse o presidente da Firjan
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2016 às 20h32.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) entregou hoje (30) ao governador em exercício Francisco Dornelles a segunda edição do Mapa do Desenvolvimento do estado para o período 2016/2025, que engloba 46 propostas e 158 ações de impacto regional e nacional
O propósito é “fazer do Rio de Janeiro o melhor estado com ambiente de negócios do Brasil”, disse o presidente da entidade, Eduardo Eugenio Gouvea Vieira.
O economista-chefe do Sistema Firjan, Guilherme Mercês, disse que o mapa foca em três pilares principais, que são as reformas tributária e trabalhista e a parte de infraestrutura, com objetivos bem definidos.
“Na parte tributária, mais do que a carga, acho que o objetivo primeiro é a gente tentar simplificar o sistema tributário. Hoje, é muito difícil para as empresas fazerem negócios em todos os estados do Brasil e a gente tem um passo grande a ser dado, com baixo custo”.
Entre as propostas formuladas estão a unificação de tributos federais, a redução da burocracia e a modernização do sistema, via informatização de processos.
Na área trabalhista, Mercês defendeu a necessidade de flexibilizar a legislação e, principalmente, dar maior força à relação entre empregadores e trabalhadores:
“Acho que o país já está maduro para que ambos sentem à mesa e decidam qual o melhor caminho a ser seguido. É importante dar essa valorização às negociações coletivas”.
O presidente da Firjan afirmou que a legislação brasileira tem 70 anos, está ultrapassada e não se adapta mais à realidade atual do mercado.
Em relação à infraestrutura, o economista Guilherme Mercês salientou a necessidade de se criar as condições para que a iniciativa privada consiga prover a infraestrutura em variados segmentos que hoje o setor público não tem capacidade financeira de prover, entre os quais saneamento ambiental, energia elétrica, telefonia e transportes.
Mercês disse que isso pode se tornar realidade por meio de parcerias público privadas (PPPs) e concessões, visando alavancar o investimento no Brasil.
Gouvea Vieira assegurou que essa agenda (de infraestrutura) “não pode ser adiada”. Ele destacou que sem infraestrutura a indústria não consegue produzir nem escoar sua produção.
Guilherme Mercês disse que as ações propostas objetivam não só o desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro, mas de todo o país.
A discussão dos problemas locais leva em conta os problemas estruturais brasileiras que “estão na pauta há anos” e são base de muitos problemas sociais e econômicos brasileiros.
O mapa chama a atenção também para a necessidade de aprimoramento da gestão e das políticas públicas, bem como o fortalecimento da gestão e da governança das empresas, com destaque para a inovação.
Eduardo Eugenio Gouvea Vieira ressaltou que desenvolvimento significa mais renda, mais emprego, mais desenvolvimento social. A elaboração do mapa teve a participação de mais de mil empresários fluminenses.
Como parte do Brasil, Gouvea Vieira disse que os problemas enfrentados hoje pelo Rio de Janeiro são fruto da situação de dificuldade da economia nacional.
“Se a economia nacional estivesse crescendo, estivesse bombando, evidentemente esses problemas não seriam tão graves aqui no nosso estado”, afirmou, referindo-se à questão do endividamento fluminense.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) entregou hoje (30) ao governador em exercício Francisco Dornelles a segunda edição do Mapa do Desenvolvimento do estado para o período 2016/2025, que engloba 46 propostas e 158 ações de impacto regional e nacional
O propósito é “fazer do Rio de Janeiro o melhor estado com ambiente de negócios do Brasil”, disse o presidente da entidade, Eduardo Eugenio Gouvea Vieira.
O economista-chefe do Sistema Firjan, Guilherme Mercês, disse que o mapa foca em três pilares principais, que são as reformas tributária e trabalhista e a parte de infraestrutura, com objetivos bem definidos.
“Na parte tributária, mais do que a carga, acho que o objetivo primeiro é a gente tentar simplificar o sistema tributário. Hoje, é muito difícil para as empresas fazerem negócios em todos os estados do Brasil e a gente tem um passo grande a ser dado, com baixo custo”.
Entre as propostas formuladas estão a unificação de tributos federais, a redução da burocracia e a modernização do sistema, via informatização de processos.
Na área trabalhista, Mercês defendeu a necessidade de flexibilizar a legislação e, principalmente, dar maior força à relação entre empregadores e trabalhadores:
“Acho que o país já está maduro para que ambos sentem à mesa e decidam qual o melhor caminho a ser seguido. É importante dar essa valorização às negociações coletivas”.
O presidente da Firjan afirmou que a legislação brasileira tem 70 anos, está ultrapassada e não se adapta mais à realidade atual do mercado.
Em relação à infraestrutura, o economista Guilherme Mercês salientou a necessidade de se criar as condições para que a iniciativa privada consiga prover a infraestrutura em variados segmentos que hoje o setor público não tem capacidade financeira de prover, entre os quais saneamento ambiental, energia elétrica, telefonia e transportes.
Mercês disse que isso pode se tornar realidade por meio de parcerias público privadas (PPPs) e concessões, visando alavancar o investimento no Brasil.
Gouvea Vieira assegurou que essa agenda (de infraestrutura) “não pode ser adiada”. Ele destacou que sem infraestrutura a indústria não consegue produzir nem escoar sua produção.
Guilherme Mercês disse que as ações propostas objetivam não só o desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro, mas de todo o país.
A discussão dos problemas locais leva em conta os problemas estruturais brasileiras que “estão na pauta há anos” e são base de muitos problemas sociais e econômicos brasileiros.
O mapa chama a atenção também para a necessidade de aprimoramento da gestão e das políticas públicas, bem como o fortalecimento da gestão e da governança das empresas, com destaque para a inovação.
Eduardo Eugenio Gouvea Vieira ressaltou que desenvolvimento significa mais renda, mais emprego, mais desenvolvimento social. A elaboração do mapa teve a participação de mais de mil empresários fluminenses.
Como parte do Brasil, Gouvea Vieira disse que os problemas enfrentados hoje pelo Rio de Janeiro são fruto da situação de dificuldade da economia nacional.
“Se a economia nacional estivesse crescendo, estivesse bombando, evidentemente esses problemas não seriam tão graves aqui no nosso estado”, afirmou, referindo-se à questão do endividamento fluminense.