Mantega reforça ação de medidas para incentivar economia
O ministro citou o lançamento de extenso programa de concessões nas áreas de infraestrutura, destacando que esses investimentos devem se intensificar
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 12h03.
O governo precisa ter mais iniciativas para alavancar o crescimento da economia, mas as medidas tomadas em 2011 e 2012 ainda surtirão efeito na atividade do País este ano.
A avaliação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega. "As ações já tomadas levaram mais tempo para fazer efeito devido à crise internacional em 2012", disse em entrevista a jornalistas nesta sexta-feira para comentar os dados do Produto Interno Brasileiro (PIB), divulgados mais cedo.
Segundo o ministro, o País teve mais dificuldades em exportar no ano passado. "Porém, para 2013, o cenário internacional é mais benigno. A economia mundial deverá crescer mais e devemos ter mais mercados para a indústria brasileira exportar", completou.
Ele reconheceu que o crescimento de apenas 0,9% do PIB em 2012 foi abaixo das expectativas da equipe econômica, mas lembrou que a trajetória da atividade econômica nos últimos trimestres foi de aceleração.
Entre as medidas adotadas nos anos anteriores que têm potencial para surtir mais efeito na economia em 2013, Mantega destacou a desoneração da folha de pagamento, a queda das taxas de juros, a redução de tributos e a diminuição do custo da energia elétrica. "A taxa de juro só chegou em 7,25% ao ano em outubro do ano passado. Sabemos que o efeito dessa redução dos juros demora alguns meses pra acontecer", frisou.
O ministro citou ainda o lançamento de um extenso programa de concessões nas áreas de infraestrutura - portos, aeroportos, ferrovias e rodovias -, destacando que esses investimentos devem começar este ano e se intensificar no próximo. "Lançamos um dos maiores programa de concessões do País. Em 2014 todos estarão em plena atividade, dinamizando a economia."
Mantega voltou a dizer que as medidas de redução do custo da energia elétrica respeitaram as regras e contratos do setor. "Não houve medida excepcional e isso deverá favorecer muito a economia brasileira. A família brasileira começou 2013 pagando uma tarifa menor de eletricidade."
o governo está detectando o aumento do investimento no Brasil, com crescimento da venda de caminhões, de bens de capital e do desempenho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que está, na visão de Mantega, "trabalhando a todo vapor". Ele lembrou que os desembolsos do banco de fomento em janeiro e fevereiro foram elevados, mostrando uma trajetória elevada para os investimentos.
Ele relatou ainda que o governo prepara regras para que os bancos privados possam participar mais dos investimentos e venham se juntar às instituições financeiras públicas para haver um volume de investimento maior no País. "E está acontecendo", afirmou.
O governo precisa ter mais iniciativas para alavancar o crescimento da economia, mas as medidas tomadas em 2011 e 2012 ainda surtirão efeito na atividade do País este ano.
A avaliação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega. "As ações já tomadas levaram mais tempo para fazer efeito devido à crise internacional em 2012", disse em entrevista a jornalistas nesta sexta-feira para comentar os dados do Produto Interno Brasileiro (PIB), divulgados mais cedo.
Segundo o ministro, o País teve mais dificuldades em exportar no ano passado. "Porém, para 2013, o cenário internacional é mais benigno. A economia mundial deverá crescer mais e devemos ter mais mercados para a indústria brasileira exportar", completou.
Ele reconheceu que o crescimento de apenas 0,9% do PIB em 2012 foi abaixo das expectativas da equipe econômica, mas lembrou que a trajetória da atividade econômica nos últimos trimestres foi de aceleração.
Entre as medidas adotadas nos anos anteriores que têm potencial para surtir mais efeito na economia em 2013, Mantega destacou a desoneração da folha de pagamento, a queda das taxas de juros, a redução de tributos e a diminuição do custo da energia elétrica. "A taxa de juro só chegou em 7,25% ao ano em outubro do ano passado. Sabemos que o efeito dessa redução dos juros demora alguns meses pra acontecer", frisou.
O ministro citou ainda o lançamento de um extenso programa de concessões nas áreas de infraestrutura - portos, aeroportos, ferrovias e rodovias -, destacando que esses investimentos devem começar este ano e se intensificar no próximo. "Lançamos um dos maiores programa de concessões do País. Em 2014 todos estarão em plena atividade, dinamizando a economia."
Mantega voltou a dizer que as medidas de redução do custo da energia elétrica respeitaram as regras e contratos do setor. "Não houve medida excepcional e isso deverá favorecer muito a economia brasileira. A família brasileira começou 2013 pagando uma tarifa menor de eletricidade."
o governo está detectando o aumento do investimento no Brasil, com crescimento da venda de caminhões, de bens de capital e do desempenho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que está, na visão de Mantega, "trabalhando a todo vapor". Ele lembrou que os desembolsos do banco de fomento em janeiro e fevereiro foram elevados, mostrando uma trajetória elevada para os investimentos.
Ele relatou ainda que o governo prepara regras para que os bancos privados possam participar mais dos investimentos e venham se juntar às instituições financeiras públicas para haver um volume de investimento maior no País. "E está acontecendo", afirmou.