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Economistas dos EUA questionam autenticidade do PIB chinês

"Os dados oficiais são fabricados para se adequarem à narrativa do governo (chinês)", comentou Stephen Stanley, economista-chefe da Amherst Pierpont Securities

PIB da China: "Os dados oficiais são fabricados para se adequarem à narrativa do governo (chinês)", comentou Stephen Stanley, economista-chefe da Amherst Pierpont Securities (AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 11h49.

Washington - A maioria dos economistas nos EUA acredita que os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da China não refletem o real estado da segunda maior economia do mundo, segundo pesquisa realizada pelo Wall Street Journal.

Mais de 96% de 64 economistas sondados - levando-se em conta que nem todos responderam todas as questões feitas - questionam a credibilidade do PIB chinês, que, segundo dados de Pequim, teria crescido 7% no segundo trimestre ante igual período do ano passado.

"Os dados oficiais são fabricados para se adequarem à narrativa do governo (chinês)", comentou Stephen Stanley, economista-chefe da Amherst Pierpont Securities.

No levantamento do WSJ, mais da metade dos economistas estimou o crescimento da China em 2015 numa faixa entre 5% e 7%.

Já para um terço deles, a expansão do gigante asiático deverá neste ano ser de 3% a 5%. As projeções de crescimento para 2016 variaram bastante, de 2% a mais de 7%.

Preocupações sobre a China e a forte volatilidade dos mercados locais ganharam força nas últimas semanas e, para alguns analistas, podem levar o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a adiar o aumento dos juros básicos, que estão em níveis próximos de zero desde o fim de 2008.

A próxima reunião do Fed será nos dias 16 e 17.

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"Os dados oficiais são fabricados para se adequarem à narrativa do governo (chinês)", comentou Stephen Stanley, economista-chefe da Amherst Pierpont Securities.

No levantamento do WSJ, mais da metade dos economistas estimou o crescimento da China em 2015 numa faixa entre 5% e 7%.

Já para um terço deles, a expansão do gigante asiático deverá neste ano ser de 3% a 5%. As projeções de crescimento para 2016 variaram bastante, de 2% a mais de 7%.

Preocupações sobre a China e a forte volatilidade dos mercados locais ganharam força nas últimas semanas e, para alguns analistas, podem levar o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a adiar o aumento dos juros básicos, que estão em níveis próximos de zero desde o fim de 2008.

A próxima reunião do Fed será nos dias 16 e 17.

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