Economia

Lula vê dificuldade na redução da carga tributária

Por Débora Thomé Em pronunciamento no jantar da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos) nesta segunda-feira, 21, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, apesar dos pedidos dos empresários, não imagina um País com carga tributária fraca. "Não existe um País assim. Ou ele cobra imposto na produção ou imposto […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Débora Thomé

  • Em pronunciamento no jantar da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos) nesta segunda-feira, 21, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, apesar dos pedidos dos empresários, não imagina um País com carga tributária fraca.

"Não existe um País assim. Ou ele cobra imposto na produção ou imposto na agenda. É bobagem alguém ter medo de um Estado forte. O Estado não pode ser intruso, mas tem de ser indutor", disse. Segundo o presidente, a crise deixou isso claro. No entanto, Lula afirmou que se preocupa com a questão do câmbio. "Criamos o IOF para isso. Mas se o câmbio é livre, ele vai flutuar."

Ainda em seu discurso, o presidente chamou atenção para a competição com a China. Ele afirmou ter pedido ao chefe do BNDES Luciano Coutinho que fizesse um estudo para entender por que produtos chineses chegam aqui pela metade do preço dos brasileiros. "Eu vivo falando com o Roger (Agnelli, presidente da Vale) que eu quero que os navios da Vale sejam feitos no Brasil. Mas o preço tem de ser próximo, não pode ser o dobro." O presidente disse também que o governo está trabalhando para diversificar produtos e destinos das exportações.

 

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump