Lula chega hoje a San Juan para a 39ª Cúpula do Mercosul
San Juan, Argentina - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega no começo da noite a San Juan, na Região Oeste da Argentina, para participar da 39ª Cúpula do Mercosul, que será aberta oficialmente na manhã de hoje pelo ministro argentino das Relações Exteriores, Héctor Timerman. Os chanceleres do Mercosul e dos países associados, além dos […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
San Juan, Argentina - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega no começo da noite a San Juan, na Região Oeste da Argentina, para participar da 39ª Cúpula do Mercosul, que será aberta oficialmente na manhã de hoje pelo ministro argentino das Relações Exteriores, Héctor Timerman. Os chanceleres do Mercosul e dos países associados, além dos ministros da Fazenda e da Indústria e Comércio do bloco, deverão estar presentes à abertura oficial.
Timerman apresentará uma análise dos diversos aspectos da integração regional nos seis meses em que a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, exerceu a presidência rotativa do Mercosul que, no encerramento da cúpula, será transferida a Lula. O presidente brasileiro exercerá a função pelos próximos seis meses.
Amanhã (3), os presidentes do Brasil, da Argentina, do Uruguai e Paraguai, países que formam o Mercosul, estarão reunidos para o anúncio de acordos que vêm sendo analisados por vários grupos técnicos desde o último dia 31. Os presidentes dos países associados ao bloco - Chile, Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia e Equador - também deverão participar do encontro.
Na noite de ontem, um comunicado da chanceleria argentina informou que para consolidar a união aduaneira do Mercosul, a cúpula de San Juan deverá examinar as diretrizes que poderão estabelecer a eliminação do pagamento duplo pelas mercadorias que circulam no bloco. Atualmente, quando um produto é importado de países fora do Mercosul e entra no Brasil, na Argentina, no Uruguai ou Paraguai, paga uma taxa de importação. Em seguida, paga uma segunda taxa para circular dentro do bloco.
Segundo a chancelaria argentina, pela primeira vez deverão ser aprovados projetos dos quatro países tratando de importantes obras de infraestrutura em matéria de interconexão energética e rodoviária, além de projetos que favorecem a competitividade empresarial e a coesão social do Mercosul.