Economia

Lula cai para 39%; Serra fica estável em 19%, diz CNI-Ibope

O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo PT, registrou 39% das intenções de voto na última pesquisa do Ibope feita para a CNI, uma oscilação negativa de 2 pontos em relação à última sondagem feita pelo instituto para a TV Globo. O candidato tucano ficou estável com 19%, enquanto Anthony Garotinho […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h05.

O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo PT, registrou 39% das intenções de voto na última pesquisa do Ibope feita para a CNI, uma oscilação negativa de 2 pontos em relação à última sondagem feita pelo instituto para a TV Globo.

O candidato tucano ficou estável com 19%, enquanto Anthony Garotinho (PSB) oscilou de 13 para 14%, mesmo percentual registrado por Ciro Gomes, da Frente Trabalhista, que tinha 12% na pesquisa divulgada pelo Jornal Nacional.

A margem de erro da pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, de modo que nenhum dos quatro candidatos oscilou fora dela em relação à sondagem do Ibope para a Globo. Foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 17 e 19. Os votos brancos e nulos somam 4%, enquantos os indecisos ficam com 9%.

Segundo analistas, esta pesquisa ainda não será um bom indicador do potencial impacto que a ofensiva de Serra contra Lula na TV nos últimos dias pode produzir pelas seguintes razões: a pesquisa foi realizada entre terça-feira (17) e quinta-feira (19) e a ofensiva de Serra contra Lula foi aprofundada somente a partir da noite de terça-feira (17). Outro aspecto importante observado pelos analistas é que não houve programa eleitoral dos candidatos a presidente na quarta-feira (18), já que estes programas vão ao ar somente às terças, quintas e sábados. "O real impacto da ofensiva de Serra contra Lula só poderá ser mensurado com algum grau de precisão depois de mais alguns dias. O impacto do programa eleitoral de Serra que foi ao ar

ontem à noite, por exemplo, ainda não foi capturado pela pesquisa Ibope que será divulgada hoje."

Ibope-Jornal Nacional

Na última pesquisa do Ibope/Jornal Nacional, divulgada terça-feira à noite, Lula teve 41% das intenções de voto, seguido por Serra (19%), Garotinho (13%) e Ciro (12%). Brancos e nulos somaram 4% e indecisos 10%. A margem de erro do levantamento foi de 1,8%.

A pesquisa divulgada pelo Jornal Nacional na terça-feira foi feita entre os dias 14 e 16 com 3.000 pessoas, tendo uma margem de erro de 1,8 ponto percentual. Considerando as duas últimas sondagens feitas pelo instituto para a TV Globo, esta é a terceira vez que Serra aparece com 19 por cento das intenções de voto.

Entre os dias 7 de 9 deste mês Lula tinha 39%, subindo depois para 41% e agora voltando aos 39%. Nesse período em que Serra ficou estável, Ciro e Garotinho oscilaram. O candidato da Frente Trabalhista caiu de 15% para 12% para ir agora a 14 por cento, e o ex-governador do Rio oscilou de 12 para 13 e para 14 por cento.

Ou seja, os números parecem indicar que o presidenciável governista não está conseguindo ampliar seus eleitores e que as oscilações registradas pelos candidatos da oposição acabam gerando uma transferência de votos entre eles mesmos, segundo avaliação da agência de notícias Reuters.

Mas na simulação de segundo turno, Serra melhorou um pouco seu desempenho frente a Lula, se comparado com a do Jornal Nacional desta semana. Naquela, o tucano tinha 36% contra 53% do petista. Na sondagem divulgada nesta sexta-feira, Serra passou para 37% e Lula para 51%.

No caso da resposta espontânea, na qual o pesquisador não apresenta o nome dos candidatos, Lula tem 32% das intenções de voto, Serra, 14%, Ciro e Garotinho, 10%. O número de indecisos nesse caso sobe para 27%, enquanto os votos brancos ou nulos somam 5%.

A resposta espontânea é chave na análise dos chamados votos consolidados. O alto número de entrevistados que não sabem dizer em que votarão quando a pergunta é feita sem o nome dos candidatos a menos de 20 dias da eleição mostra que ainda há espaço para novas alterações no quadro sucessório.

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