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Levy explicará PL das desonerações a três partidos da base

O ministro deve continuar as conversas com os partidos da base aliada na Câmara para aprovar o projeto que reduz das desonerações na folha de pagamento

Joaquim Levy: o ministro já ouviu pedidos de representantes do PMDB, PSD e PR (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2015 às 00h04.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , deve continuar nesta terça-feira (19) as conversas com os partidos da base aliada na Câmara para aprovar o projeto de lei 863/2015, que reduz das desonerações na folha de pagamento.

Ao se reunir nesta noite com lideres de algumas legendas no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Michel Temer, o ministro ouviu pedidos de representantes do PMDB, PSD e PR para que converse com os deputados de suas bancadas, antes da votação, que, conforme planeja o governo, deve ocorrer na próxima quarta-feira (20).

“A gente quer conhecer o texto”, disse ao sair do encontro o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF). Segundo ele, a bancada se reunirá com Levy no meio da tarde, após o ministro se encontrar com os deputados do PMDB às 15h30.

Para o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), as perspectivas de aprovar a matéria são as “melhores possíveis”. De acordo com Guimarães, foi acertado que “de preferência” a base não apresentará emendas ao relatório do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ). Essa é a mesma opinião do líder do PT na Casa, Sibá Machado (PT-AC), para quem falta “pouca coisa para fechar uma posição coletiva” sobre o tema.

“A expectativa do governo é que aquele impacto da desoneração, que é de R$ 25 bilhões [anuais], fique no máximo pela metade, R$ 12 bilhões. Isso facilitaria muito continuar o desenvolvimento dos programas sociais e especialmente atender, mais ainda, a abrangência do Orçamento”, afirmou.

Os dois líderes disseram ainda que as discussões não se aprofundaram para pontos específicos do projeto, como o da possibilidade de um escalonamento na redução das desonerações.

“Quando o relator [Picciani] apresentar amanhã, vamos discutir. Mas é uma questão que é fundamental para o governo: tem que ter vigência a partir de 2015, para poder dar as condições para a retomada [do crescimento] no final do ano”, disse José Guimarães.

Para que o projeto das desonerações seja votado ainda esta semana e assim seja concluída esta etapa do ajuste fiscal, o governo precisa retirar a urgência constitucional de dois projetos de lei (PL) que tramitam na Câmara e trancam a pauta do plenário na frente do PL 863. Por esse motivo, a presidente Dilma Rousseff deve retirar a urgência na apreciação dessas matérias entre terça e quarta-feira. Elas fazem parte do pacote anticorrupção lançado pelo governo em março. Posteriormente, a presidente poderá requerer novamente a urgência.

Além de se encontrar com os três partidos separadamente, o ministro da Fazenda voltará a se reunir amanhã (19), às 12h, com os líderes da base e o vice-presidente para debater a Medida Provisória 668/2015, que aumenta as alíquotas do PIS e da Cofins sobre importação.

Além de Levy e outros ministros, participaram do jantar no Jaburu representantes do PT, PMDB, PDT, PSD, PCdoB, PROS e PR.

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , deve continuar nesta terça-feira (19) as conversas com os partidos da base aliada na Câmara para aprovar o projeto de lei 863/2015, que reduz das desonerações na folha de pagamento.

Ao se reunir nesta noite com lideres de algumas legendas no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Michel Temer, o ministro ouviu pedidos de representantes do PMDB, PSD e PR para que converse com os deputados de suas bancadas, antes da votação, que, conforme planeja o governo, deve ocorrer na próxima quarta-feira (20).

“A gente quer conhecer o texto”, disse ao sair do encontro o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF). Segundo ele, a bancada se reunirá com Levy no meio da tarde, após o ministro se encontrar com os deputados do PMDB às 15h30.

Para o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), as perspectivas de aprovar a matéria são as “melhores possíveis”. De acordo com Guimarães, foi acertado que “de preferência” a base não apresentará emendas ao relatório do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ). Essa é a mesma opinião do líder do PT na Casa, Sibá Machado (PT-AC), para quem falta “pouca coisa para fechar uma posição coletiva” sobre o tema.

“A expectativa do governo é que aquele impacto da desoneração, que é de R$ 25 bilhões [anuais], fique no máximo pela metade, R$ 12 bilhões. Isso facilitaria muito continuar o desenvolvimento dos programas sociais e especialmente atender, mais ainda, a abrangência do Orçamento”, afirmou.

Os dois líderes disseram ainda que as discussões não se aprofundaram para pontos específicos do projeto, como o da possibilidade de um escalonamento na redução das desonerações.

“Quando o relator [Picciani] apresentar amanhã, vamos discutir. Mas é uma questão que é fundamental para o governo: tem que ter vigência a partir de 2015, para poder dar as condições para a retomada [do crescimento] no final do ano”, disse José Guimarães.

Para que o projeto das desonerações seja votado ainda esta semana e assim seja concluída esta etapa do ajuste fiscal, o governo precisa retirar a urgência constitucional de dois projetos de lei (PL) que tramitam na Câmara e trancam a pauta do plenário na frente do PL 863. Por esse motivo, a presidente Dilma Rousseff deve retirar a urgência na apreciação dessas matérias entre terça e quarta-feira. Elas fazem parte do pacote anticorrupção lançado pelo governo em março. Posteriormente, a presidente poderá requerer novamente a urgência.

Além de se encontrar com os três partidos separadamente, o ministro da Fazenda voltará a se reunir amanhã (19), às 12h, com os líderes da base e o vice-presidente para debater a Medida Provisória 668/2015, que aumenta as alíquotas do PIS e da Cofins sobre importação.

Além de Levy e outros ministros, participaram do jantar no Jaburu representantes do PT, PMDB, PDT, PSD, PCdoB, PROS e PR.

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