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Levy e Tombini tentam acalmar mercados após alta de tensões

O ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central asseguraram a investidores que o Brasil vai superar a crise política

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy: Levy reconheceu que não sabia se a presidente enfrentaria um processo impeachment (Pilar Olivares/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 21h50.

Lima - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , e o presidente do Banco Central , Alexandre Tombini, asseguraram a investidores que o Brasil vai superar a crise política que ameaça a permanência da presidente Dilma Rousseff no cargo.

A pressão por impeachment da presidente aumentou após Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitar, na quarta-feira, as contas do governo de 2014.

Em um comentário surpreendentemente franco, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reconheceu para uma platéia de investidores na reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), no Peru, que não sabia se a presidente enfrentaria um processo impeachment.

Mesmo assim, Levy disse que estava confiante de que as medidas impopulares de austeridade serão aprovadas pelo Congresso Nacional para ajustar as contas públicas e tirar a economia da pior recessão em 25 anos.

"Nosso principal desafio agora é como nós ajustamos a algumas mudanças no ambiente econômico", disse Levy. "Estou confiante de que assim que tivermos clareza na perspectiva fiscal... nós vamos retomar o crescimento (econômico)".

A rápida queda do Brasil é o exemplo mais dramático da forte desaceleração que importantes economias emergentes estão enfrentando após uma década de impulso vindo das commodities. Tensões entre Dilma e sua base no Congresso têm prejudicado a economia, que já vem sofrendo com a queda na demanda do consumidor e baixos índices de confiança.

Em um evento mais cedo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que as metas de inflação de longo prazo do país devem ser atingidas apesar da recente turbulência causada por incertezas políticas.

O dólar subiu mais de 40 por cento este ano ante o real, em parte devido à instabilidade política. O dólar mais caro aumenta pressões inflacionárias.

Falando em um painel com outros presidentes de bancos centrais em Lima, Tombini disse que as expectativas para inflação foram reancoradas em um horizonte de longo prazo, apesar de ele ter destacado que o ajuste fiscal deveria acontecer mais rapidamente.

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A pressão por impeachment da presidente aumentou após Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitar, na quarta-feira, as contas do governo de 2014.

Em um comentário surpreendentemente franco, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reconheceu para uma platéia de investidores na reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), no Peru, que não sabia se a presidente enfrentaria um processo impeachment.

Mesmo assim, Levy disse que estava confiante de que as medidas impopulares de austeridade serão aprovadas pelo Congresso Nacional para ajustar as contas públicas e tirar a economia da pior recessão em 25 anos.

"Nosso principal desafio agora é como nós ajustamos a algumas mudanças no ambiente econômico", disse Levy. "Estou confiante de que assim que tivermos clareza na perspectiva fiscal... nós vamos retomar o crescimento (econômico)".

A rápida queda do Brasil é o exemplo mais dramático da forte desaceleração que importantes economias emergentes estão enfrentando após uma década de impulso vindo das commodities. Tensões entre Dilma e sua base no Congresso têm prejudicado a economia, que já vem sofrendo com a queda na demanda do consumidor e baixos índices de confiança.

Em um evento mais cedo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que as metas de inflação de longo prazo do país devem ser atingidas apesar da recente turbulência causada por incertezas políticas.

O dólar subiu mais de 40 por cento este ano ante o real, em parte devido à instabilidade política. O dólar mais caro aumenta pressões inflacionárias.

Falando em um painel com outros presidentes de bancos centrais em Lima, Tombini disse que as expectativas para inflação foram reancoradas em um horizonte de longo prazo, apesar de ele ter destacado que o ajuste fiscal deveria acontecer mais rapidamente.

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