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Levy é fusível, se tirar, desliga o sistema, diz ex-ministro

O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega destacou a importância do papel do atual chefe da pasta no ajuste da economia brasileira

Joaquim Levy: seu trabalho de austeridade fiscal é necessário para que o país não perca o grau de investimento, defendeu o ex-ministro (REUTERS/Paulo Whitaker)
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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2015 às 13h50.

São Paulo - O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega disse na manhã desta segunda-feira, 30, que o atual chefe da pasta, Joaquim Levy , tem papel importante no ajuste da economia brasileira e que seu trabalho de austeridade fiscal é necessário para que o País não perca o grau de investimento.

"Levy é um 'ministro-fusível': se tirar, desliga o sistema", disse, referindo-se às consequências de um eventual afastamento de Levy. Maílson participa neste momento do 3ª Conferência do Agronegócio do BESI Brasil, em São Paulo.

Conforme o ex-ministro, a recessão esperada para 2015 é a "conta dos erros" cometidos pelo primeiro governo da presidente Dilma Rousseff.

O aumento do desemprego e a inflação acima do teto da meta fazem parte dessa "conta", que pode ficar ainda mais negativa com os desdobramentos da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, e com um eventual racionamento de energia, disse.

Em razão disso, a "presidente Dilma está em processo de desgaste que parece irreversível", acrescentou o ex-ministro.

Maílson da Nóbrega citou, ainda, as projeções da Tendências, consultoria da qual é sócio, que apontam para retração de 1,2% no PIB do Brasil em 2015 e inflação de 7,9%.

A taxa básica de juros (Selic) deve ficar em 13% e o desemprego deve variar de 6,3% a 7,6% neste ano, complementou.

Por fim, destacou que o dólar deve fechar 2015 em R$ 3,10 e o balanço de pagamentos deve ficar negativo em US$ 90 bilhões.

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"Levy é um 'ministro-fusível': se tirar, desliga o sistema", disse, referindo-se às consequências de um eventual afastamento de Levy. Maílson participa neste momento do 3ª Conferência do Agronegócio do BESI Brasil, em São Paulo.

Conforme o ex-ministro, a recessão esperada para 2015 é a "conta dos erros" cometidos pelo primeiro governo da presidente Dilma Rousseff.

O aumento do desemprego e a inflação acima do teto da meta fazem parte dessa "conta", que pode ficar ainda mais negativa com os desdobramentos da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, e com um eventual racionamento de energia, disse.

Em razão disso, a "presidente Dilma está em processo de desgaste que parece irreversível", acrescentou o ex-ministro.

Maílson da Nóbrega citou, ainda, as projeções da Tendências, consultoria da qual é sócio, que apontam para retração de 1,2% no PIB do Brasil em 2015 e inflação de 7,9%.

A taxa básica de juros (Selic) deve ficar em 13% e o desemprego deve variar de 6,3% a 7,6% neste ano, complementou.

Por fim, destacou que o dólar deve fechar 2015 em R$ 3,10 e o balanço de pagamentos deve ficar negativo em US$ 90 bilhões.

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