Lançamento de programa para negociar dívidas vai ficar para depois, diz Haddad
As declarações foram dadas na saída do Ministério da Fazenda, após reunião com a presidente indicada do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e o diretor de Contadoria e Controladoria da Caixa, Marcos Rosa
Estadão Conteúdo
Publicado em 12 de janeiro de 2023 às 14h20.
Última atualização em 12 de janeiro de 2023 às 14h23.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas a serem anunciadas nesta quinta-feira, 12, serão fiscais e que o lançamento do programa de renegociação de dívidas Desenrola, promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve ficar para depois de sua viagem para o Fórum Econômico de Davos, que ocorre na semana que vem. Haddad viaja no domingo para a Suíça.
As declarações foram dadas na saída do Ministério da Fazenda, após reunião com a presidente indicada do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e o diretor de Contadoria e Controladoria da Caixa, Marcos Rosa.
Segundo fontes, as medidas desta quinta terão o mote de recuperação fiscal e devem ter impacto de cerca de R$ 160 bilhões.
A principal medida deve ser a retomada do voto de qualidade do Comitê Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o que dá a possibilidade de a Fazenda desempatar as votações.
Conforme mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na quarta, o pacote de medidas deve incluir também a revogação da redução do PIS/Cofins cobrado sobre receitas financeiras de grandes empresas.
À tarde, após reunião prevista com o presidente Lula pela manhã, Haddad deve anunciar a partir das 14h30 as primeiras medidas econômicas do governo na sede do Executivo e, em seguida, às 16 horas, concede entrevista à imprensa sobre o assunto.
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