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Juros sobem pelo 13º mês e renovam maior nível desde 2009

O juro médio subiu 0,07 ponto porcentual em outubro ante setembro, para 7,30% ao mês (132,91% ao ano), o maior nível desde abril de 2009

Pagamento com cartão de crédito: no cartão de crédito, a taxa subiu 0,14 pp, para 13,73% ao mês (368,27% ao ano) em outubro, o maior nível desde março de 1996 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 13h40.

São Paulo - As taxas de juros das operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas subiram em outubro pelo 13º mês consecutivo e renovaram os maiores patamares desde 2009, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

No caso das pessoas físicas, novamente houve aumento nos juros em todas as seis linhas pesquisadas (juros do comércio; cartão de crédito rotativo; cheque especial; CDC-bancos-financiamento de veículos; empréstimo pessoal-bancos; e empréstimo pessoal-financeiras).

O juro médio subiu 0,07 ponto porcentual em outubro ante setembro, para 7,30% ao mês (132,91% ao ano), o maior nível desde abril de 2009.

No cartão de crédito, a taxa subiu 0,14 pp, para 13,73% ao mês (368,27% ao ano) em outubro, o maior nível desde março de 1996.

Em relação aos juros do comércio (crediário), houve alta em todos os 12 tipos de lojas pesquisadas, com a média geral subindo 0,03 pp, para 5,35% ao mês (86,90% ao ano).

A taxa mais alta foi registrada em Minas Gerais, com 5,46% ao mês (89,26% ao ano). Nos financiamentos de veículos, o prazo médio se manteve em 36 meses.

Entre as pessoas jurídicas, houve alta nas três linhas (capital de giro; desconto de duplicatas; e conta garantida).

O juro médio avançou 0,04 pp no mês passado ante o anterior, para 4,16% ao mês (63,08% ao ano), o patamar mais alto desde abril de 2009.

No caso da conta garantida, a taxa subiu 0,07 pp, para 7,10% ao mês (127,76% ao ano), o patamar mais elevado desde outubro de 1999.

Segundo a Anefac, as altas podem ser atribuídas a alguns fatores, como o cenário macroeconômico que aumenta o risco de elevação da inadimplência e o avanço das taxas de juros futuros por conta da turbulência política e econômica.

"A tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses", diz a entidade.

A Anefac lembra que, considerando todas as elevações da Selic promovidas pelo Banco Central desde março de 2013, houve um aumento de 7,00 pontos porcentuais (ou alta de 96,55%) na taxa básica de juros, para o nível atual de 14,25%.

No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de 44,94 pontos (+51,09%). Já na pessoa jurídica houve uma elevação de 19,50 pontos porcentuais (+44,75%).

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São Paulo - As taxas de juros das operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas subiram em outubro pelo 13º mês consecutivo e renovaram os maiores patamares desde 2009, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

No caso das pessoas físicas, novamente houve aumento nos juros em todas as seis linhas pesquisadas (juros do comércio; cartão de crédito rotativo; cheque especial; CDC-bancos-financiamento de veículos; empréstimo pessoal-bancos; e empréstimo pessoal-financeiras).

O juro médio subiu 0,07 ponto porcentual em outubro ante setembro, para 7,30% ao mês (132,91% ao ano), o maior nível desde abril de 2009.

No cartão de crédito, a taxa subiu 0,14 pp, para 13,73% ao mês (368,27% ao ano) em outubro, o maior nível desde março de 1996.

Em relação aos juros do comércio (crediário), houve alta em todos os 12 tipos de lojas pesquisadas, com a média geral subindo 0,03 pp, para 5,35% ao mês (86,90% ao ano).

A taxa mais alta foi registrada em Minas Gerais, com 5,46% ao mês (89,26% ao ano). Nos financiamentos de veículos, o prazo médio se manteve em 36 meses.

Entre as pessoas jurídicas, houve alta nas três linhas (capital de giro; desconto de duplicatas; e conta garantida).

O juro médio avançou 0,04 pp no mês passado ante o anterior, para 4,16% ao mês (63,08% ao ano), o patamar mais alto desde abril de 2009.

No caso da conta garantida, a taxa subiu 0,07 pp, para 7,10% ao mês (127,76% ao ano), o patamar mais elevado desde outubro de 1999.

Segundo a Anefac, as altas podem ser atribuídas a alguns fatores, como o cenário macroeconômico que aumenta o risco de elevação da inadimplência e o avanço das taxas de juros futuros por conta da turbulência política e econômica.

"A tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses", diz a entidade.

A Anefac lembra que, considerando todas as elevações da Selic promovidas pelo Banco Central desde março de 2013, houve um aumento de 7,00 pontos porcentuais (ou alta de 96,55%) na taxa básica de juros, para o nível atual de 14,25%.

No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de 44,94 pontos (+51,09%). Já na pessoa jurídica houve uma elevação de 19,50 pontos porcentuais (+44,75%).

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