Juros sobem com risco no exterior e crise no mercado interno
O avanço do dólar ante o real, intensificado nos últimos minutos, também influencia o comportamento altista dos DIs nesta terça-feira
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2015 às 11h52.
São Paulo - As taxas no mercado futuro de juros estão em alta nesta terça-feira, 1. O movimento é uma reação à aversão ao risco no exterior - com os dados frustrantes da China - e à deterioração fiscal evidenciada na proposta orçamentária entregue ontem pelo governo Dilma ao Congresso.
O avanço do dólar ante o real, intensificado nos últimos minutos, também influencia o comportamento altista dos DIs nesta terça-feira.
O setor industrial da China registrou, em agosto, uma queda maior que a prevista pelos analistas e que indica contração da atividade, segundo o índice dos gerentes de compra (PMI) oficial.
Os PMIs da Índia e da Rússia também caíram consideravelmente no mês passado. Com isso, as bolsas da Europa amargam o sinal negativo, assim como os índices futuros em Nova York.
Às 9h30, o DI para janeiro de 2016 tem taxa de 14,285%, sendo que na abertura estava em 14,320%, ante 14,305% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 tem taxa de 14,16%, ante 14,22% na abertura e 14,12% no ajuste de ontem.
Em tempo: O Conselho Estatal, o gabinete da China, afirmou que estabelecerá um fundo nacional de 60 bilhões de iuanes (US$ 9,43 bilhões) para apoiar o desenvolvimento de empresas pequenas e médias. O anúncio é realizado no momento em que as companhias do país enfrentam dificuldades, diante da desaceleração econômica nacional.
O gabinete disse em comunicado que o governo central contribuirá com 15 bilhões de iuanes para o novo fundo. O restante do investimento virá de empresas estatais, governos locais, instituições financeiras e companhias privadas.
São Paulo - As taxas no mercado futuro de juros estão em alta nesta terça-feira, 1. O movimento é uma reação à aversão ao risco no exterior - com os dados frustrantes da China - e à deterioração fiscal evidenciada na proposta orçamentária entregue ontem pelo governo Dilma ao Congresso.
O avanço do dólar ante o real, intensificado nos últimos minutos, também influencia o comportamento altista dos DIs nesta terça-feira.
O setor industrial da China registrou, em agosto, uma queda maior que a prevista pelos analistas e que indica contração da atividade, segundo o índice dos gerentes de compra (PMI) oficial.
Os PMIs da Índia e da Rússia também caíram consideravelmente no mês passado. Com isso, as bolsas da Europa amargam o sinal negativo, assim como os índices futuros em Nova York.
Às 9h30, o DI para janeiro de 2016 tem taxa de 14,285%, sendo que na abertura estava em 14,320%, ante 14,305% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 tem taxa de 14,16%, ante 14,22% na abertura e 14,12% no ajuste de ontem.
Em tempo: O Conselho Estatal, o gabinete da China, afirmou que estabelecerá um fundo nacional de 60 bilhões de iuanes (US$ 9,43 bilhões) para apoiar o desenvolvimento de empresas pequenas e médias. O anúncio é realizado no momento em que as companhias do país enfrentam dificuldades, diante da desaceleração econômica nacional.
O gabinete disse em comunicado que o governo central contribuirá com 15 bilhões de iuanes para o novo fundo. O restante do investimento virá de empresas estatais, governos locais, instituições financeiras e companhias privadas.