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Juros do cheque especial sobem para 185,4% ao ano em maio

Essa é a taxa mais alta desde abril de 1999, quando os juros ficaram em 193,65% ao ano

Segundo chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, as razões para a alta são aumento da inadimplência do crédito total e as elevações da Selic (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 12h59.

Brasília - A taxa de juros cobrada pelo uso do cheque especial em maio ficou em 185,4% ao ano, um aumento de 7,3 pontos percentuais em relação a abril, informou hoje (28) o Banco Central (BC). Essa é a taxa mais alta desde abril de 1999, quando os juros ficaram em 193,65% ao ano.

Os juros cobrados pelo cheque especial subiram, enquanto os de outras modalidades apresentaram redução. O crédito pessoal, incluídas operações com desconto em folha de pagamento, apresentou redução na taxa de 0,2 ponto percentual de abril para maio ao ficar em 49,7% ao ano.

A taxa para a compra de veículos também caiu, passando de 30,9% para 30,4% ao ano.

Os juros médios cobrados das pessoas físicas ficaram estáveis de abril para maio em 46,8% ao ano.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, destacou que a taxa de juros do cheque especial é “significativamente mais alta do que a média”. Segundo ele, essa alta de abril para maio era esperada por causa do aumento da inadimplência do crédito total, o que faz as pessoas recorrerem ao cheque especial, e também devido às elevações da taxa básica de juros, a Selic, neste ano.

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Brasília - A taxa de juros cobrada pelo uso do cheque especial em maio ficou em 185,4% ao ano, um aumento de 7,3 pontos percentuais em relação a abril, informou hoje (28) o Banco Central (BC). Essa é a taxa mais alta desde abril de 1999, quando os juros ficaram em 193,65% ao ano.

Os juros cobrados pelo cheque especial subiram, enquanto os de outras modalidades apresentaram redução. O crédito pessoal, incluídas operações com desconto em folha de pagamento, apresentou redução na taxa de 0,2 ponto percentual de abril para maio ao ficar em 49,7% ao ano.

A taxa para a compra de veículos também caiu, passando de 30,9% para 30,4% ao ano.

Os juros médios cobrados das pessoas físicas ficaram estáveis de abril para maio em 46,8% ao ano.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, destacou que a taxa de juros do cheque especial é “significativamente mais alta do que a média”. Segundo ele, essa alta de abril para maio era esperada por causa do aumento da inadimplência do crédito total, o que faz as pessoas recorrerem ao cheque especial, e também devido às elevações da taxa básica de juros, a Selic, neste ano.

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