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Juncker prevê futuro para o euro com participação da Grécia

Segundo o presidente do Eurogrupo, a saída do país não é uma opção para ninguém

Jean-Claude Juncker: "a Grécia continuará na zona do euro, porque nenhuma outra opção é factível" (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2012 às 12h44.

Genebra - O euro sobreviverá à atual crise de dívida e a Grécia continuará integrando a moeda única europeia, prevê o primeiro-ministro de Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

Em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal suíço 'Le Temps', o primeiro-ministro luxemburguês afirma: 'a Grécia continuará na zona do euro, porque nenhuma outra opção é factível, nem para Atenas nem para o resto dos países que têm a moeda única'.

'É preciso lembrar que os tratados europeus não preveem nenhum mecanismo de saída de um Estado membro, e que uma saída da Grécia não significaria em absoluto um alívio da carga financeira para a comunidade', acrescenta Juncker.

Olhando para o futuro, Juncker, um dos grandes defensores do euro, se mostra otimista: 'em 2032, ou seja, 40 anos depois de firmar o Tratado de Maastricht, o euro será uma moeda estável e protegerá o poder de compra interno dos países que o adotarem'.

Esses países 'serão mais numerosos que os de hoje em dia', previu Juncker, convencido de que 'a força da Europa será ter, com o euro, uma moeda de reserva, ao mesmo nível que o dólar (americano) e, sem dúvida, do iuane chinês'.

Para o primeiro-ministro luxemburguês, o euro não apenas sobreviverá, mas será o instrumento de luta contra o que chama de 'declive relativo' da Europa, devido fundamentalmente à regressão populacional frente a outros continentes.

Juncker afirma que em 2050, em um planeta com entre 9 e 10 bilhões de habitantes, apenas 7% da população mundial viverá na Europa, contra 20% no início do século XX.

Nesse contexto de desvantagem demográfica, ele considera que a única possibilidade para a Europa de concorrer com as 'potências emergentes' será 'ter um euro forte' que permita ao velho continente 'continuar influenciando no curso das coisas em um mundo globalizado, graças ao empurrão de todos em seu mercado interno'.

Juncker se declarou 'muito orgulhoso' de ser um dos pais da moeda europeia, e considera que o euro representa 'a síntese inevitável entre a religião alemã da ortodoxia fiscal e a convicção francesa de que é preciso dar passagem à ação política'.

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Genebra - O euro sobreviverá à atual crise de dívida e a Grécia continuará integrando a moeda única europeia, prevê o primeiro-ministro de Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

Em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal suíço 'Le Temps', o primeiro-ministro luxemburguês afirma: 'a Grécia continuará na zona do euro, porque nenhuma outra opção é factível, nem para Atenas nem para o resto dos países que têm a moeda única'.

'É preciso lembrar que os tratados europeus não preveem nenhum mecanismo de saída de um Estado membro, e que uma saída da Grécia não significaria em absoluto um alívio da carga financeira para a comunidade', acrescenta Juncker.

Olhando para o futuro, Juncker, um dos grandes defensores do euro, se mostra otimista: 'em 2032, ou seja, 40 anos depois de firmar o Tratado de Maastricht, o euro será uma moeda estável e protegerá o poder de compra interno dos países que o adotarem'.

Esses países 'serão mais numerosos que os de hoje em dia', previu Juncker, convencido de que 'a força da Europa será ter, com o euro, uma moeda de reserva, ao mesmo nível que o dólar (americano) e, sem dúvida, do iuane chinês'.

Para o primeiro-ministro luxemburguês, o euro não apenas sobreviverá, mas será o instrumento de luta contra o que chama de 'declive relativo' da Europa, devido fundamentalmente à regressão populacional frente a outros continentes.

Juncker afirma que em 2050, em um planeta com entre 9 e 10 bilhões de habitantes, apenas 7% da população mundial viverá na Europa, contra 20% no início do século XX.

Nesse contexto de desvantagem demográfica, ele considera que a única possibilidade para a Europa de concorrer com as 'potências emergentes' será 'ter um euro forte' que permita ao velho continente 'continuar influenciando no curso das coisas em um mundo globalizado, graças ao empurrão de todos em seu mercado interno'.

Juncker se declarou 'muito orgulhoso' de ser um dos pais da moeda europeia, e considera que o euro representa 'a síntese inevitável entre a religião alemã da ortodoxia fiscal e a convicção francesa de que é preciso dar passagem à ação política'.

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