Itália revisa taxa Google para excluir bens comprados online
Regulamentação deverá elevar o pagamento de impostos de companhias online, incluindo Google e Amazon
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 15h51.
Roma - Legisladores italianos revisaram a proposta de uma regulamentação que deverá elevar o pagamento de impostos de companhias online incluindo Google e Amazon, mas sua aprovação ainda é incerta enquanto líderes do principal partido governista dizem que ela deve ser descartada.
O governo do primeiro-ministro Enrico Letta propôs a lei no mês passado, apelidando-a de "imposto Google", que obrigaria as empresas que anunciam e vendem online na Itália a fazê-lo somente por meio de agências que paguem impostos no país.
O comitê de orçamento da Câmara dos Deputados excluiu na terça-feira à noite da legislação alguns bens comprados online, tornando a lei aplicável apenas a propagandas. A medida se tornará lei com a aprovação do orçamento de 2014, previsto para o fim do ano.
A regra não taxará multinacionais diretamente, mas irá exigir que elas utilizem companhias italianas para vender seus anúncios e não fazê-lo por terceirizados baseados em paraísos fiscais como Luxemburgo, Irlanda ou fora da União Europeia.
"Liberdade na Web não significa liberdade de não pagar impostos", disse o parlamentar Francesco Boccia, líder do comitê orçamentário da Câmara dos Deputados, considerado próximo ao primeiro-ministro Letta e que vem defendendo as medidas.
Roma - Legisladores italianos revisaram a proposta de uma regulamentação que deverá elevar o pagamento de impostos de companhias online incluindo Google e Amazon, mas sua aprovação ainda é incerta enquanto líderes do principal partido governista dizem que ela deve ser descartada.
O governo do primeiro-ministro Enrico Letta propôs a lei no mês passado, apelidando-a de "imposto Google", que obrigaria as empresas que anunciam e vendem online na Itália a fazê-lo somente por meio de agências que paguem impostos no país.
O comitê de orçamento da Câmara dos Deputados excluiu na terça-feira à noite da legislação alguns bens comprados online, tornando a lei aplicável apenas a propagandas. A medida se tornará lei com a aprovação do orçamento de 2014, previsto para o fim do ano.
A regra não taxará multinacionais diretamente, mas irá exigir que elas utilizem companhias italianas para vender seus anúncios e não fazê-lo por terceirizados baseados em paraísos fiscais como Luxemburgo, Irlanda ou fora da União Europeia.
"Liberdade na Web não significa liberdade de não pagar impostos", disse o parlamentar Francesco Boccia, líder do comitê orçamentário da Câmara dos Deputados, considerado próximo ao primeiro-ministro Letta e que vem defendendo as medidas.