Exame Logo

Irã aproveita cortes da Opep para vender mais petróleo, diz fonte

Nos últimos três meses, Teerã vendeu quase metade do petróleo que armazenava em tanques no mar

Petróleo: o montante de petróleo iraniano mantido no mar caiu para 16,4 milhões de barris (Plataformas de petróleo em alto mar)
R

Reuters

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 13h03.

Londres - O Irã vendeu mais de 13 milhões de barris de petróleo que armazenava há tempos em navios, aproveitando um acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a produção, do qual o país foi isento, para retomar participação no mercado e conquistar novos clientes, segundo fontes da indústria e dados.

Nos últimos três meses, Teerã vendeu quase metade do petróleo que armazenava em tanques no mar e que deixava travados muitos de seus navios conforme o país buscava reduzir os estoques em meio a um mercado com um excesso de oferta global.

Veja também

O montante de petróleo iraniano mantido no mar caiu para 16,4 milhões de barris, ante 29,6 milhões de barris no início de outubro, segundo dados da Thomson Reuters sobre o fluxo do mercado de petróleo. Antes dessa forte queda, os estoques praticamente não tinham caído em 2016, ano em que iniciaram em 29,6 milhões de barris.

O petróleo ainda não vendido está agora em entre 12 e 14 navios tanque iranianos, ante cerca de 30 navios no verão, segundo duas fontes que acompanham os tanques. A frota do país é de 60 navios.

O petróleo vendido nos últimos meses foi para compradores na Ásia, incluindo a China, Índia e Coreia do Sul, além de países europeus, como Itália e França, segundo as fontes e dados. Não ficou claro quais empresas compraram.

O Irã tem buscado aproveitar a oportunidade para ganhar novos mercados na Europa, incluindo no Báltico e em países no centro e no leste do continente, segundo fontes da indústria, embora ainda não esteja claro se foi vendido petróleo a essas regiões.

Acompanhe tudo sobre:Irã - PaísOpepPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame