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IPCA-15 sobe mais e fica em 2,19% em fevereiro

Transporte coletivo, combustíveis e educação foram os responsáveis pela alta

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h47.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de fevereiro ficou em 2,19%, resultado superior ao índice de janeiro (1,98%), segundo o IBGE. O percentual também ficou acima das expectativas do mercado (2%), e segue pressionado pela alta nos combustíveis e ainda por reflexos dos custos com educação. Os preços para cálculo foram coletados no período de 15 de janeiro a 12 de fevereiro e comparados com os preços vigentes de 10 de dezembro a 14 de janeiro.

O crescimento da taxa foi motivado basicamente pelos reajustes ocorridos nas tarifas dos ônibus urbanos (de 2,23% para 8,06%) e intermunicipais (de 1,89% para 9,57%); nos preços da gasolina (de 3,13% para 6,64%) e do álcool (de 1,28% para 9,47%), refletindo, ainda, os reajustes do final do ano passado, além de aumento na base de cálculo do ICMS; e nas mensalidades escolares (de 0,57% para 6,59%), com aumentos típicos de início de ano. Juntos, estes itens foram responsáveis por pouco mais da metade do índice do mês (1,15 ponto percentual).

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Já os alimentos (de 2,74% para 1,47%), subiram menos. A maioria dos produtos apresentou variação inferior a de janeiro, a exemplo do feijão carioca (de 18,17% para 5,24%), ovos (de 8,84% para 2,99%), óleo de soja (de 4,53% para 0,91%) e frango (de 3,95% para 0,74%). A farinha de trigo (de 0,37% para 3,40%) e o feijão preto (de 0,35% para 1,77%) chegaram a apresentar queda de preços relativamente significativa.

Além dos alimentos, outros itens de consumo importantes também reduziram a taxa de um mês para o outro: cigarro (de 10,21% para zero), remédios (de 5,06% para 0,46%), gás de cozinha (de 4,39% para 0,17%), e vestuário (de 1,03% para 0,21%).

O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.

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