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IPC-S recua em 5 capitais na primeira semana de junho

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal caiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV, entre maio e junho

Preços: maior queda foi observada em Porto Alegre (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 09h11.

Rio de Janeiro -O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve queda em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas , entre a última semana de maio e a primeira semana de junho.

A maior queda foi observada em Porto Alegre (0,25 ponto percentual, ao cair de 0,48% para 0,23%).

Também tiveram recuos as cidades do Recife (0,12 ponto percentual, ao passar de 1,03% para 0,91%), de Salvador (0,1 ponto percentual, ao passar de 0,68% para 0,58%), do Rio de Janeiro (0,09 ponto percentual, ao passar de 0,57% para 0,48%) e de Brasília (0,07 ponto percentual, ao passar de 0,83% para 0,76%).

A inflação teve comportamento diferente em duas cidades, onde o IPC-S subiu: São Paulo (0,07 ponto percentual, ao passar de 0,32% para 0,39%) e Belo Horizonte (0,01 ponto percentual, ao passar de 0,27% para 0,28%).

São Paulo – De 2010 até 2020, o mercado consumidor brasileiro vai crescer, e muito: passaremos de 2,3 trilhões de reais para 3,5 trilhões gastos pela população em coisas como moradia e escola até cosméticos e comida.

A Revista EXAME, junto com a consultoria McKinsey e a Escopo, fez um levantamento que mostra quanto o consumo crescerá no país no período – e quais as capitais que vão ter o maior acréscimo de vendas em valores absolutos. Nessa lista, grandes metrópoles brasileiras aparecem com destaque.

Clique nas fotos para conferir não somente as capitais que vão sustentar o consumo no país, mas também os munícipios da região metropolitana de cada uma delas e as cidades do interior dos estados. O ranking mudaria caso fosse considerado apenas o crescimento percentual. Proporcionalmente, as capitais que mais vão crescer são Maceió (AL), Boa Vista (RR) e Macapá (AP), todas em torno de 10% ao ano até 2020. Em termos de bilhões de reais, porém, São Paulo e as capitais a seguir levam a dianteira.
  • 2. 1. São Paulo

    2 /7(Ana Paula Hirama/ Wikimedia Commons)

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    São Paulo é a capital que mais deve ver o consumo crescer. Para se ter uma ideia, até 2020 o valor das vendas apenas de produtos para cabelo na capital paulista vai crescer o dobro do que na França inteira. A capital comercial do Brasil deve ter um acréscimo de vendas de 61,1 bilhões de reais até lá. Cidades ao redor da metrópole também vão crescer: Guarulhos cerca de 5,7 bilhões de reais, São Bernardo do Campo, 5,3 bilhões, e Osasco, até 5,1 bilhões. Já no interior do estado paulista, Campinas é a cidade que mais vai oferecer crescimento (3,9 bilhões). No litoral, Santos não fica tão atrás, com um crescimento previsto de 3,1 bilhões de reais para o período.
  • 3. 2. Rio de Janeiro

    3 /7(Michael Regan/Getty Images)

  • A Revista EXAME levantou alguns dados interessantes: até o fim desta década, os brasileiros deverão consumir tanto macarrão quanto os italianos. E o consumo de cerveja, que era metade do alemão em 2005, será três vezes maior. Uma das cidades que vai colaborar com esse crescimento será a capital carioca. No Rio de Janeiro as vendas devem passar por um acréscimo de 37,4 bilhões de reais. Na região metropolitana, Nova Iguaçu (2,7 bi) e São Gonçalo (2,5 bi), seguidas de perto por Duque de Caxias (2,4 bi), também merecem destaque. Entre as cidades mais afastadas da metrópole, apenas Rio das Ostras (1,9 bi) e Campos dos Goytacazes (1,6 bi) ficaram entre as 20 cidades do interior onde o consumo mais cresce no Brasil.
  • 4. 3. Brasília

    4 /7(Mario Roberto Durán Ortiz/Wikimedia Commons)

    A capital do país aparece em destaque entre as cidades que mais vão ter crescimento de vendas na década. Em Brasília, o consumo deve gerar um aumento de 14,4 bilhões de reais. Na região central do país, há um destaque na lista de cidades de região metropolitana onde o consumo mais crescerá: Aparecida de Goiânia (GO) terá aumento de vendas de 3,7 bilhões de reais. Na região do interior, Anápolis se destaca como a décima cidade do interior onde o consumo mais vai crescer. Por lá, as vendas devem aumentar 1,9 bilhões de reais até 2020.
  • 5. 4. Belo Horizonte

    5 /7

    Hoje o Brasil é o oitavo maior mercado consumidor do mundo. A previsão é que, até o final da década, o país ultrapasse França, Inglaterra e Itália para chegar ao quinto posto.

    A capital de Minas Gerais terá participação nisso. Segundo a pesquisa da Revista EXAME, Belo Horizonte deve ter um acréscimo de vendas de 13 bilhões de reais. Cidades na região metropolitana, como Ribeirão das Neves (3,3 bi) e Contagem (2,7 bi) também terão destaque.

    Mais distante do centro, Uberlândia (3,5 bi) é a segunda cidade do interior onde o consumo mais crescerá. Juiz de Fora aparece em sétimo lugar, com um crescimento previsto de 2,1 bilhões de reais.
  • 6. 5. Curitiba

    6 /7(Thomas Locke Hobbs/Flickr)

    A capital do Paraná também está entre as cidades que mais vão ter um aumento de consumo. E não é à toa: segundo a consultoria Tendências, que colaborou com a Revista EXAME, a renda do brasileiro, em geral, deve continuar se expandindo nos próximos cinco anos a uma taxa perto de 4% ao ano. Curitiba vai ter um acréscimo de vendas de 12 bilhões de reais até 2020. Já outras cidades da região metropolitana da capital paranaense não tiveram tanto destaque. No interior, Londrina aparece em 16º no ranking das cidades fora de áreas metropolitanas onde o consumo mais cresce. No período de 2010 até 2020, deve haver um crescimento de 1,7 bilhões de reais.
  • 7. Agora, veja as cidades com maior rendimento mensal do país

    7 /7(Cristiano Mariz/Getty Images)

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