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Intenção de consumo registra 1ª alta após 6 meses, diz CNC

No entanto, na comparação com o mesmo período do ano passado, o IFC teve queda de 15,3%

Consumo: a perspectiva de consumo teve aumento de 0,4% em agosto ante a julho. Na comparação anual, entretanto, o recuo foi de 20,4% (Germano Luders/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 12h31.

Rio - A Intenção de Consumo das Famílias (IFC) registrou alta de 0,9% em agosto ante a julho, com 69,3 pontos em uma escala de 0 a 200, informou a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Esse foi o primeiro aumento mensal registrado pelo índice nos últimos seis meses. No entanto, na comparação com o mesmo período do ano passado, o IFC teve queda de 15,3%.

Diferente dos meses anteriores, o índice teve aumento na comparação mensal nos sete indicadores que o compõem. Porém, o indicador ainda permanece em um nível menor que 100 pontos, abaixo da chamada zona de indiferença, que indica insatisfação com a situação atual.

Único quesito acima da zona de indiferença, a avaliação do emprego atual teve alta de 1,6% e chegou aos 102,3 pontos. Na comparação anual, o quesito teve recuo de 5,6%. Atualmente, o porcentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego é de 28,9%.

O nível de consumo subiu 0,5% em relação ao mês anterior, mas teve queda de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a CNC, o elevado custo do crédito, o aumento do endividamento e do desemprego são alguns fatores que explicam as variações negativas em relação ao ano passado.

"Mesmo com a perda da força da inflação e seus impactos favoráveis nas vendas, a confiança do consumidor ainda segue fragilizada por causa do encarecimento do crédito e da instabilidade no mercado de trabalho", afirmou Juliana Serapio, assessora econômica da CNC, em nota oficial.

As expectativas das famílias em relação ao futuro também melhoraram. A perspectiva em relação ao mercado de trabalho avançou 0,5% em relação ao mês passado, mas teve queda de 5,4% na comparação anual.

A perspectiva de consumo teve aumento de 0,4% em agosto ante a julho. Na comparação anual, entretanto, o recuo foi de 20,4%.

Essas expectativas menos negativas para o segundo semestre levaram a CNC a revisar suas projeções para as vendas no varejo restrito de -5,6% para -5,4% ao final de 2016. Também houve revisão da projeção para o varejo ampliado (que engloba automóveis e materiais de construção) de -10,6% para -9,8%.

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Rio - A Intenção de Consumo das Famílias (IFC) registrou alta de 0,9% em agosto ante a julho, com 69,3 pontos em uma escala de 0 a 200, informou a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Esse foi o primeiro aumento mensal registrado pelo índice nos últimos seis meses. No entanto, na comparação com o mesmo período do ano passado, o IFC teve queda de 15,3%.

Diferente dos meses anteriores, o índice teve aumento na comparação mensal nos sete indicadores que o compõem. Porém, o indicador ainda permanece em um nível menor que 100 pontos, abaixo da chamada zona de indiferença, que indica insatisfação com a situação atual.

Único quesito acima da zona de indiferença, a avaliação do emprego atual teve alta de 1,6% e chegou aos 102,3 pontos. Na comparação anual, o quesito teve recuo de 5,6%. Atualmente, o porcentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego é de 28,9%.

O nível de consumo subiu 0,5% em relação ao mês anterior, mas teve queda de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a CNC, o elevado custo do crédito, o aumento do endividamento e do desemprego são alguns fatores que explicam as variações negativas em relação ao ano passado.

"Mesmo com a perda da força da inflação e seus impactos favoráveis nas vendas, a confiança do consumidor ainda segue fragilizada por causa do encarecimento do crédito e da instabilidade no mercado de trabalho", afirmou Juliana Serapio, assessora econômica da CNC, em nota oficial.

As expectativas das famílias em relação ao futuro também melhoraram. A perspectiva em relação ao mercado de trabalho avançou 0,5% em relação ao mês passado, mas teve queda de 5,4% na comparação anual.

A perspectiva de consumo teve aumento de 0,4% em agosto ante a julho. Na comparação anual, entretanto, o recuo foi de 20,4%.

Essas expectativas menos negativas para o segundo semestre levaram a CNC a revisar suas projeções para as vendas no varejo restrito de -5,6% para -5,4% ao final de 2016. Também houve revisão da projeção para o varejo ampliado (que engloba automóveis e materiais de construção) de -10,6% para -9,8%.

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