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Instituto argentino irá mostrar índice de inflação "crível"

Jorge Todesca, novo titular do Indec, disse que o organismo oficial está trabalhando em algumas alternativas diferentes

Indec: os preços ao consumidor na Argentina subiram 1,1% em outubro deste ano (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2015 às 17h11.

Buenos Aires -- O novo titular do Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec), Jorge Todesca, garantiu neste sábado que um novo índice de inflação provisório, mas "crível" estará disponível nas próximas duas semanas.

Em entrevista à emissora de rádio argentina "Mitre", Todesca disse que o organismo oficial está "trabalhando em algumas alternativas diferentes" para elaborar o índice, duramente questionado desde 2007.

Todesca, designado à frente do Indec pelo governo de Mauricio Macri, assinalou também que não foi possível "montar uma estrutura de transição" entre os novos e antigos funcionários do organismo.

"Temos um problema legal, de ir colocando nossos técnicos, as pessoas de confiança, e isso leva um tempo", explicou.

Os números divulgados pelo Indec são criticados desde 2007, especialmente o índice de preços que calculou neste tempo uma inflação muito menor que a estimada pelas consultoras privadas.

O organismo também não informou os níveis de pobreza e indigência no país e os últimos dados divulgados datam do primeiro semestre de 2013.

Segundo os últimos relatórios do Indec, os preços ao consumidor na Argentina subiram 1,1% em outubro deste ano, enquanto para as consultoras privadas esse número foi de 1,52%.

Segundo números fornecidos durante o mandato de Cristina Kirchner, que terminou no início de dezembro, durante outubro os preços aumentaram 14,3% com relação ao mesmo mês de 2014, enquanto para as medições privadas, o índice acumulava uma alta de 25,02% na mesma comparação.

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Em entrevista à emissora de rádio argentina "Mitre", Todesca disse que o organismo oficial está "trabalhando em algumas alternativas diferentes" para elaborar o índice, duramente questionado desde 2007.

Todesca, designado à frente do Indec pelo governo de Mauricio Macri, assinalou também que não foi possível "montar uma estrutura de transição" entre os novos e antigos funcionários do organismo.

"Temos um problema legal, de ir colocando nossos técnicos, as pessoas de confiança, e isso leva um tempo", explicou.

Os números divulgados pelo Indec são criticados desde 2007, especialmente o índice de preços que calculou neste tempo uma inflação muito menor que a estimada pelas consultoras privadas.

O organismo também não informou os níveis de pobreza e indigência no país e os últimos dados divulgados datam do primeiro semestre de 2013.

Segundo os últimos relatórios do Indec, os preços ao consumidor na Argentina subiram 1,1% em outubro deste ano, enquanto para as consultoras privadas esse número foi de 1,52%.

Segundo números fornecidos durante o mandato de Cristina Kirchner, que terminou no início de dezembro, durante outubro os preços aumentaram 14,3% com relação ao mesmo mês de 2014, enquanto para as medições privadas, o índice acumulava uma alta de 25,02% na mesma comparação.

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