Economia

Influenciado por clima, petróleo cai a R$ 82,52 o barril

Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em baixa, pressionados por previsões de que as temperaturas devem subir nos EUA ao longo da semana. O preço do contrato do petróleo para fevereiro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) caiu US$ 0,23, ou 0,28%, para US$ 82,52 por barril, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em baixa, pressionados por previsões de que as temperaturas devem subir nos EUA ao longo da semana. O preço do contrato do petróleo para fevereiro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) caiu US$ 0,23, ou 0,28%, para US$ 82,52 por barril, com máxima de US$ 83,95 e mínima de US$ 82,05 ao longo da sessão. Na plataforma ICE, o preço do contrato do petróleo tipo Brent para fevereiro - que vence na quinta-feira - recuou US$ 0,40, ou 0,49%, para US$ 80,97 por barril.

A frente fria que provocou nevascas e reduziu significativamente as temperaturas nos EUA recentemente impulsionou os preços do petróleo, gerando um aumento na demanda por óleo para calefação - um dos derivados da commodity - e trazendo expectativas de queda nos estoques de combustíveis.

Apesar disso, previsões apontam que, nos próximos dias, partes do país devem passar por um aquecimento forte o bastante para derreter a neve acumulada recentemente, segundo o meteorologista Jim Rouiller, da consultoria Planalytics. Ele acrescentou, em nota aos clientes, que a elevação das temperaturas deve ocorrer nas regiões das Planícies, do Meio Oeste e dos Grandes Lagos nos próximos dias, prosseguindo para o Nordeste e para o Meio Atlântico na segunda metade da semana. A região Nordeste representa grande parte da demanda norte-americana por óleo para calefação.

A interrupção das atividades em refinarias norte-americanas devido ao tempo frio também ofereceu suporte aos preços, mas o fato foi deixado em segundo plano porque a taxa de utilização da capacidade de refino dos EUA está em níveis relativamente baixos. As informações são da Dow Jones.

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