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Inflação sobe 0,46% em maio e 6,37% em 12 meses

Alta dos preços em maio desacelerou para 0,46% no país, mas inflação acumulada dos últimos 12 meses continua perto do teto da meta

Inflação (Getty Images)

João Pedro Caleiro

Publicado em 6 de junho de 2014 às 09h51.

São Paulo - O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de maio ficou em 0,46%, divulgou nesta manhã o IBGE .

A taxa desacelerou em relação a abril, quando foi de 0,67%, e é o menor índice mensal desde setembro do ano passado. Em maio do ano passado, a taxa estava em 0,37%.

O acumulado da inflação dos últimos 12 meses foi para 6,37% - acima do centro da meta, de 4,5%, mas sem bater o teto, de 6,5%.

Grupos

Dos nove grupos monitorados, quatro tiveram queda e cinco tiveram alta em relação ao mês anterior. A queda do índice geral foi puxada pela desaceleração de dois dos mais importantes.

"Alimentação e Bebidas" foi de um alta de 1,19% em abril para 0,58% em maio por causa de uma baixa nos itens mais importantes do consumo. Uma exceção é o tomate, que subiu 10,52% em maio depois de ter caído 1,94% em abril.

Já os "Transportes" passaram de 0,32% em abril para -0,45% no mês passado graças a uma queda de 21% no preço das passagens aéreas.

Também tiveram queda "Habitação" (influenciado por uma baixa de 1,66% em São Paulo) e "Saúde e Cuidados Pessoais".

As altas mais expressivas foram no grupo "Vestuário" (de 0,47% para 0,84%) e "Artigos de Residência" (de 0,20% para 1,03%).

"Educação" foi de 0,03% para 0,13% e "Comunicação" foi de 0,02% para 0,11%.

GrupoVariação (%) abrilVariação (%) maio
Índice geral0,67%0,46%
Alimentação e bebidas1,19%0,58%
Habitação0,87%0,61%
Artigos de residência0,20%1,03%
Vestuário0,47%0,84%
Transportes0,32%-0,45%
Saúde e cuidados pessoais1,01%0,98%
Despesas pessoais0,31%0,80%
Educação0,03%0,13%
Comunicação0,02%0,11%
GrupoImpacto (p.p.) abrilImpacto (p.p.) maio
Índice geral0,670,46
Alimentação e bebidas0,300,15
Habitação0,120,09
Artigos de residência0,010,05
Vestuário0,030,05
Transportes0,06-0,08
Saúde e cuidados pessoais0,110,11
Despesas pessoais0,030,08
Educação0,000,01
Comunicação0,000,00

A maior inflação regional foi em Recife: 1,16%, puxado por uma alta de 16,65% nas tarifas de energia elétrica. A mais baixa foi em Brasília (queda de 0,08%).

O IPCA se refere às famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos e leva em conta 10 regiões metropolitanas do país, mais Brasília, Goiânia e Campo Grande. O cálculo de maio compara os preços registrados no período de 29 de abril a 28 de maio de 2014 com aqueles vigentes entre 29 de março a 28 de abril de 2014.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referente às famílias que ganham entre um e cinco salários mínimos, subiu 0,60% em maio, abaixo dos 0,78% de abril.

Os itens alimentícios aumentaram 0,64% (bem abaixo dos 1,34% de abril) enquanto os não-alimentícios subiram 0,59% (acima dos 0,54% de abril).

Nos últimos 12 meses, o índice registra alta de 6,08%, acima dos 5,82% dos 12 meses anteriores.

Veja também

São Paulo - O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de maio ficou em 0,46%, divulgou nesta manhã o IBGE .

A taxa desacelerou em relação a abril, quando foi de 0,67%, e é o menor índice mensal desde setembro do ano passado. Em maio do ano passado, a taxa estava em 0,37%.

O acumulado da inflação dos últimos 12 meses foi para 6,37% - acima do centro da meta, de 4,5%, mas sem bater o teto, de 6,5%.

Grupos

Dos nove grupos monitorados, quatro tiveram queda e cinco tiveram alta em relação ao mês anterior. A queda do índice geral foi puxada pela desaceleração de dois dos mais importantes.

"Alimentação e Bebidas" foi de um alta de 1,19% em abril para 0,58% em maio por causa de uma baixa nos itens mais importantes do consumo. Uma exceção é o tomate, que subiu 10,52% em maio depois de ter caído 1,94% em abril.

Já os "Transportes" passaram de 0,32% em abril para -0,45% no mês passado graças a uma queda de 21% no preço das passagens aéreas.

Também tiveram queda "Habitação" (influenciado por uma baixa de 1,66% em São Paulo) e "Saúde e Cuidados Pessoais".

As altas mais expressivas foram no grupo "Vestuário" (de 0,47% para 0,84%) e "Artigos de Residência" (de 0,20% para 1,03%).

"Educação" foi de 0,03% para 0,13% e "Comunicação" foi de 0,02% para 0,11%.

GrupoVariação (%) abrilVariação (%) maio
Índice geral0,67%0,46%
Alimentação e bebidas1,19%0,58%
Habitação0,87%0,61%
Artigos de residência0,20%1,03%
Vestuário0,47%0,84%
Transportes0,32%-0,45%
Saúde e cuidados pessoais1,01%0,98%
Despesas pessoais0,31%0,80%
Educação0,03%0,13%
Comunicação0,02%0,11%
GrupoImpacto (p.p.) abrilImpacto (p.p.) maio
Índice geral0,670,46
Alimentação e bebidas0,300,15
Habitação0,120,09
Artigos de residência0,010,05
Vestuário0,030,05
Transportes0,06-0,08
Saúde e cuidados pessoais0,110,11
Despesas pessoais0,030,08
Educação0,000,01
Comunicação0,000,00

A maior inflação regional foi em Recife: 1,16%, puxado por uma alta de 16,65% nas tarifas de energia elétrica. A mais baixa foi em Brasília (queda de 0,08%).

O IPCA se refere às famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos e leva em conta 10 regiões metropolitanas do país, mais Brasília, Goiânia e Campo Grande. O cálculo de maio compara os preços registrados no período de 29 de abril a 28 de maio de 2014 com aqueles vigentes entre 29 de março a 28 de abril de 2014.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referente às famílias que ganham entre um e cinco salários mínimos, subiu 0,60% em maio, abaixo dos 0,78% de abril.

Os itens alimentícios aumentaram 0,64% (bem abaixo dos 1,34% de abril) enquanto os não-alimentícios subiram 0,59% (acima dos 0,54% de abril).

Nos últimos 12 meses, o índice registra alta de 6,08%, acima dos 5,82% dos 12 meses anteriores.

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