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Inflação nos EUA fica em 0,2% e sugere manutenção dos juros pelo Fed

Na China, a inflação ainda preocupa. Em abril, o índice subiu 3,8%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h11.

Os preços ao consumidor dos Estads Unidos subiram, em abril, no ritmo mais lento dos últimos quatro meses. Segundo noticia o americano The Wall Street Journal, contribuiu para a desaceleração dos preços a estabilização no custo da energia.

O índice de inflação subiu 0,2% em abril, menos da metade da taxa registrada em março, segundo o Departamento do Trabalho do governo americano. Todas as categorias de produtos e serviços que constituem o índice tiveram uma queda nos preços. As únicas exceções foram gastos com moradia e educação.

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O resultado foi menor do que projetavam os economistas (0,3%), de acordo com uma pesquisa do Dow Jones Newswires e da CNBC.

A desaceleração inflacionária sugere que o Federal Reserve, o banco central americano, poderá adiar o aumento da taxa básica de juros dos Estados Unidos. Como ocorre no Brasil, os juros são o instrumento do governo federal para controlar a alta dos preços ao consumidor.

China

Ao contrário do que ocorreu nos Estados Unidos, a inflação é uma forte preocupação na China. Em abril, o índice de preços ao consumidor subiu 3,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O salto nos preços superou as projeções dos analistas como também a alta recorde de 3,2% de fevereiro. Em março, a inflação havia sido de 3%. A meta do governo chinês para 2004 é de 3%.

As autoridades preocupam-se com a possibilidade de o crescimento econômico acelerado alimentar a alta da inflação e levar a problemas financeiros do país. O governo tenta reduzir o crédito bancário e, agora, desencoraja novos investimentos em indústrias de base como a do aço, na qual prevê uma "perigosa supercapacidade".

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