Economia

Inflação da OCDE sobe 2,3% em outubro, 3ª alta seguida

O dado pode reduzir o escopo para os bancos centrais implementarem medidas de estímulo adicionais


	Os preços ao consumidor nos 34 países membros da OCDE subiram 2,3% nos 12 meses até outubro, aumento superior ao de 2,2% registrado nos 12 meses até setembro
 (Dreamstime.com)

Os preços ao consumidor nos 34 países membros da OCDE subiram 2,3% nos 12 meses até outubro, aumento superior ao de 2,2% registrado nos 12 meses até setembro (Dreamstime.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 09h08.

São Paulo - A taxa anual de inflação nas economias desenvolvidas subiu pelo terceiro mês seguido em outubro, puxada pelo avanço dos preços da energia, segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O dado pode reduzir o escopo para os bancos centrais implementarem medidas de estímulo adicionais.

Os preços ao consumidor nos 34 países membros da OCDE subiram 2,3% nos 12 meses até outubro, aumento superior ao de 2,2% registrado nos 12 meses até setembro. Também houve aceleração da inflação em algumas economias em desenvolvimento, como o Brasil - que não é membro da OCDE -, onde a taxa passou para 5,4%, de 5,3%.

Entre os membros da organização, a inflação foi mais alta na Turquia, onde os preços ao consumidor subiram 7,8% nos 12 meses até outubro. Por outro lado, no Japão os preços caíram 0,4% e na Suíça recuaram 0,2%. Nos EUA a inflação se acelerou para 2,2%, de 2,0% nos 12 meses até setembro, e na zona do euro houve desaceleração para 2,5%, de 2,6%.

Os preços da energia entre os membros da OCDE aumentaram 5,4% nos 12 meses até outubro, depois de subirem 5,1% nos 12 meses até setembro, enquanto os preços dos alimentos aumentaram 2,2%, em seguida à alta anual de 2,1% em setembro.

Fora da OCDE, além do Brasil, a inflação também ganhou força na Índia, passando de 9,1% em setembro para 9,6% em outubro, e na Indonésia, onde passou de 4,3% para 4,6%. Na China a inflação caiu de 1,9% para 1,7% e na África do Sul permaneceu estável em 5,6%.

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