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Inflação avança em SP e atinge famílias pobres com mais força

Segundo pesquisa do Dieese, a elevação de 0,21 ponto percentual foi puxada pelos alimentos cujos preços ficaram 1,55% mais caros

Só a sardinha teve um reajuste de 15,89% (Stock.Xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 12h47.

São Paulo - O Índice do Custo de Vida (ICV) na cidade de São Paulo atingiu, em novembro, 0,52% - um aumento de 0,21 ponto percentual à variação de outubro (0,31%). Os dados fazem parte da pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Essa elevação foi puxada pelos alimentos cujos preços ficaram 1,55% mais caros. As correções ocorreram em ritmo mais forte no segmento de produtos in natura e semielaborados (2,49%). Os peixes e frutos do mar, por exemplo, aumentaram 8,37%. Só a sardinha teve um reajuste de 15,89% e o camarão, 11,78%.

Os legumes tiveram alta de 8,23%, com destaque para o tomate (14,26%), o quiabo (11,55%) e a vagem (10,72%). Outros itens que influenciaram no resultado: batata (9,67%), carne bovina (2,58%) e suína (0,30%).

Os demais grupos do ICV apresentaram as seguintes variações: habitação (0,10%); transporte (0,14%); vestuário (0,41%); educação e leitura (0,09%); despesas pessoais (0,16%); saúde (0,04%); recreação (0,14%); despesas diversas (-0,1%) e equipamento doméstico (-0,12%).

De acordo com a pesquisa, as famílias mais pobres, com renda média de R$ 377,49, foram as que enfrentaram maior avanço inflacionário (0,58%) ou 0,21 ponto percentual superior ao último levantamento. Já o ICV da classe média, com renda de R$ 934,17, passou de 0,34% para 0,54% e entre os mais ricos, com ganhos na faixa de R$ 2.792,90, a taxa passou de 0,28% para 0,47%.

No acumulado de janeiro a novembro, o ICV do conjunto de famílias alcançou 5,56% e, nos últimos 12 meses (de dezembro a novembro), 6,24%. Neste ano, os grupos de despesas que mais provocaram impacto inflacionário foram os de transporte (7,78%) e o de saúde (6,86%). Neste último, os motivos foram os aumentos de internação hospitalar (20,10%); consultas médicas (8,34%) e dos planos de saúde (7,32%).

Em transporte, o consumidor sentiu o peso no orçamento com o encarecimento, principalmente, dos serviços de estacionamento (23,31%); dos táxis (18,09%), da lavagem de carro (15,18%); do álcool (13,07%) e da gasolina (8,64%). Os bilhetes do metrô subiram 9,43% e os dos ônibus municipais (11,11%).

Já os alimentos acumularam alta de 6,06% com maior pressão vinda do consumo fora de casa (9,60%).

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Essa elevação foi puxada pelos alimentos cujos preços ficaram 1,55% mais caros. As correções ocorreram em ritmo mais forte no segmento de produtos in natura e semielaborados (2,49%). Os peixes e frutos do mar, por exemplo, aumentaram 8,37%. Só a sardinha teve um reajuste de 15,89% e o camarão, 11,78%.

Os legumes tiveram alta de 8,23%, com destaque para o tomate (14,26%), o quiabo (11,55%) e a vagem (10,72%). Outros itens que influenciaram no resultado: batata (9,67%), carne bovina (2,58%) e suína (0,30%).

Os demais grupos do ICV apresentaram as seguintes variações: habitação (0,10%); transporte (0,14%); vestuário (0,41%); educação e leitura (0,09%); despesas pessoais (0,16%); saúde (0,04%); recreação (0,14%); despesas diversas (-0,1%) e equipamento doméstico (-0,12%).

De acordo com a pesquisa, as famílias mais pobres, com renda média de R$ 377,49, foram as que enfrentaram maior avanço inflacionário (0,58%) ou 0,21 ponto percentual superior ao último levantamento. Já o ICV da classe média, com renda de R$ 934,17, passou de 0,34% para 0,54% e entre os mais ricos, com ganhos na faixa de R$ 2.792,90, a taxa passou de 0,28% para 0,47%.

No acumulado de janeiro a novembro, o ICV do conjunto de famílias alcançou 5,56% e, nos últimos 12 meses (de dezembro a novembro), 6,24%. Neste ano, os grupos de despesas que mais provocaram impacto inflacionário foram os de transporte (7,78%) e o de saúde (6,86%). Neste último, os motivos foram os aumentos de internação hospitalar (20,10%); consultas médicas (8,34%) e dos planos de saúde (7,32%).

Em transporte, o consumidor sentiu o peso no orçamento com o encarecimento, principalmente, dos serviços de estacionamento (23,31%); dos táxis (18,09%), da lavagem de carro (15,18%); do álcool (13,07%) e da gasolina (8,64%). Os bilhetes do metrô subiram 9,43% e os dos ônibus municipais (11,11%).

Já os alimentos acumularam alta de 6,06% com maior pressão vinda do consumo fora de casa (9,60%).

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